Polícia federal faz operação contra o terrorismo na Rio 2016

Terroristas pediram credencial a Rio 2016 / Foto: Reprodução

São Paulo - A polícia federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 21 de Julho, uma mega operação para prender pessoas que poderiam colocar em risco a segurança do Brasil durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Um grupo tático da PF foi usado na prisão de pelo menos 12 suspeitos, que serão levados para Campo Grande.

A ação foi realizada em vários estados e o objetivo é evitar que pessoas que têm algum tipo de ligação com o Estado islâmico possa oferecer risco ao maior evento esportivo do ano de 2016. 

São Paulo, Guarulhos, na grande São Paulo, Campinas, o Distrito Federal, Curitiba, Campo Grande, Fortaleza e o Rio de Janeiro são algumas das cidades que estão sendo visitadas pelos federais nessa manhã. 

Entre os investigados, estão pessoas que declaram em redes sociais apoio ao Estado Islâmico ou tinham, de alguma forma, uma relação com o grupo terrorista. A polícia federal realizou a operação com um grupo anti-terrorismo. Entre as pessoas presas, estão integrantes de um grupo que a PF acredita ser uma célula do Estado Isalamico no Brasil. 

Durante a coletiva de imprensa, concedida pela Ministro da Justiça Alexandre de Morais, ele revelou que o grupo foi orientado a receber treinamento de artes marciais e estaria negociando a compra de um fuzil no Paraguai. O ministro disse ainda que alguns dos presos trocavam vídeos do Estado Islâmico por aplicativos de telefone celular e chegaram a comemorar os atentados na França e nos EUA

Um dos alvos da operação é um Sheik. Ele seria o mentor intelectual do grupo.

Nota oficial

O Juízo da 14ª Vara Federal de Curitiba, por meio da Seção de Comunicação Social Da Seção Judiciária do Paraná, esclarece que:

A Operação "Hashtag", deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (21/7), investiga possível participação de brasileiros em organização criminosa de alcance internacional, como uma célula do Estado Islâmico no país. Foram expedidos 12 mandados de prisão temporária por 30 dias podendo ser prorrogados por mais 30.

Informações obtidas, dentre outras, a partir das quebras de sigilo de dados e telefônicos, revelaram indícios de que os investigados preconizam a intolerância racial, de gênero e religiosa, bem como o uso de armas e táticas de guerrilha para alcançar seus objetivos.

Os artigos 3º e 5º da Lei 13.260, de 16 de março de 2016, que disciplina o terrorismo prevêem como crime:

Art. 3º: "Promover, constituir, integrar ou prestar auxílio, pessoalmente ou por interposta pessoa, a organização terrorista" e art. 5º: Realizar atos preparatórios de terrorismo com o propósito inequívoco de consumar tal delito".

Para assegurar o êxito da Operação e eventual realização de novas fases, os nomes dos presos, atualmente sob custódia da Polícia Federal, não serão divulgados neste momento. O processo tramita em segredo de Justiça.

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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