Policlínica da Vila Olímpica está pronta para receber os atletas

Área de odontologia vai oferecer desde consultas até procedimentos cirúrgicos e realizará estudo sobre a saúde bucal dos esportistas / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - A exemplo do que aconteceu nas edições anteriores - Pequim (2008), Londres (2012) e Olimpíadas de Inverno de Sochi (2014) – os Jogos Olímpicos Rio 2016 contarão também com uma Policlínica instalada dentro da Vila Olímpica que oferecerá atendimento multidisciplinar aos atletas durante o evento.
 
A estrutura, que tem aproximadamente 280m², tem mais da metade da área ocupada pelo setor odontológico, que conta com 8 consultórios completos, equipados com aparelhagem de imagem digital, uma sala com equipamento para Raio-X panorâmico e tomografia com cone-beam (tecnologia em feixe cônico que oferece melhor qualidade de imagem), laboratório para confecção de protetores bucais e central de esterilização. Com apoio de Oral-B, a área de odontologia da Policlínica oferecerá atendimento das 7h às 23h, todos os dias durante os Jogos Olímpicos.
 
Reconhecida mundialmente pela alta performance em seus produtos, Oral-B acredita que o cuidado com a saúde bucal é tão importante para o bom desempenho dos atletas como o cuidado com o preparo físico de maneira geral. “Nos sentimos muito orgulhosos em apoiar essa iniciativa. Nosso investimento é muito maior do que em uma ação para a Rio 2016, estamos investindo no sorriso vencedor desses esportistas de alto nível”, declara Luis Siqueira, Gerente de Marketing de Oral-B no Brasil.
 
A primeira experiência de Policlínica em um evento esportivo mundial aconteceu também no Rio de Janeiro, nos Jogos Pan-americanos de 2007. Posteriormente, a estrutura foi montada também nos Jogos Olímpicos de Pequim (2008) e de Londres (2016), recebendo uma média de 3 mil atletas por evento.
 
Pesquisa - O papel da área de odontologia da Policlínica da Vila Olímpica não vai se restringir apenas ao atendimento aos atletas. Uma importante pesquisa, realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), pretende mapear a condição de saúde bucal dos atletas, com informações cruzadas que descreverão, por exemplo, os tipos de lesões odontológicas relacionados às modalidades esportivas, frequência de visita ao dentista, tabulação das informações por idade e gênero, entre outras informações.
 
“A população alvo da pesquisa é composta por atletas que serão convidados e encorajados a participar por meio de suas federações nacionais, além dos que passarem pela Policlínica, e que também serão convidados a consentir com o compartilhamento de dados de seu atendimento para o estudo”, explica o Dr. Eduardo M.B. Tinoco, professor associado da Faculdade de Odontologia da UERJ e consultor dos serviços de odontologia do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
 
Segundo o especialista, por ser um estudo epidemiológico transversal descritivo, seu resultado tem grande importância científica, principalmente por se tratar de uma população especial de atletas de alto rendimento, que se reúnem a cada quatro anos. “Seria praticamente impossível ou muito oneroso colher esse tipo de dados com esses atletas em seus países de origem. Daí a importância de aproveitar esta oportunidade em que estão em um só lugar”, pondera o Dr. Tinoco.
 
Os resultados do estudo serão divulgados pelo COI, e serão uma relevante fonte de informação não apenas para a odontologia e medicina esportiva, mas também para os esportistas e federações nacionais, que terão um panorama da saúde bucal de seus atletas e, assim, poderão adequar programas de prevenção e cuidados.
 

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