Nuzman condena racismo de ginastas e violência no Rio
Rio de Janeiro - Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), condenou as injúrias raciais presentes no vídeo dos ginastas da seleção brasileira Arthur Nory, Henrique Flores e Fellipe Arakawa com o companheiro de equipe Angelo Assumpção.
"O racismo fere todos os valores olímpicos. Sou radicalmente contra. Acho que tem que ser tomada uma atitude. Isso não te justificativa. Os princípios que estão no olimpismo, que estão na carta olímpica, defendem a igualdade de raça, religião, de tudo", comentou Nuzman.
Para ele, isso não deve ser levado como uma brincadeira. "Não podemos admitir isso aqui, principalmente às vésperas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Espero que estejam tomadas as medidas adequadas, como me parece que a Confederação Brasileira de Ginástica está tomando", disse.
Nuzman faz referência ao afastamento dos atletas envolvidos por 30 dias. O caso dos atletas deverá ainda ser julgado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva da modalidade.
Jornalistas ainda questionaram o dirigente a respeito da nova onda de violência na cidade. Nuzman lamentou a morte de um médico enquando pedalava na Lagoa Rodrigo de Freitas, palco das provas de remo, canoagem e ciclismo do triatlo olímpico.
"Há problemas em todos os lugares. Eu sei que aqui houve um excesso. Eu lamento profundamente o que aconteceu. A gente fica revoltado com o que está havendo. Mas o COI não tocou no assunto. Ninguém perguntou. Deve ter os seus motivos", concluiu.
