Refugiados são convidados para 2016, mas precisam de índice

Refugiado sírio em campo de concentração / Foto: Getty Images

Rio de Janeiro – O Comitê Olímpico Internacional convidou, por meio de seu presidente Thomas Bach, os refugiados de guerra a participarem das Olimpíadas Rio 2016. Durante visita a um campo de expatriados em Atenas, na Grécia, o mandatário jogou futebol com refugiados iraquianos, sírios e afegãos, e informou em discurso que ao menos um deles participará do revezamento da tocha olímpica.
 
O objetivo é ainda, segundo Bach, conduzir a bandeira olímpica a este campo de refugiados, chamado Elaionas. Além disso, um time de atletas emigrados será convidado para desfilar na cerimônia de abertura da Rio 2016, no dia 5 de agosto, no Maracanã.
 
“Um dos refugiados será convidado para carregar a Tocha. E a bandeira olímpica irá passar pelo campo e ser mostrada para os refugiados. Além disso, eles foram convidados  para marchar com a bandeira olímpica no dia 5 de agosto”, afirmou à agência de notícias AP, garantindo ainda ter identificado três atletas dentre os refugiados.
 
O time, porém, pode ser ainda maior. Segundo COI, até dez pessoas podem ser potenciais esportistas, sendo duas delas com possibilidades reais de já se classificarem para estes Jogos. Uma já está, inclusive, garantida.
 
Um judoca do Congo, que hoje se refugia no Brasil, a nadadora síria Yusra Mardini, que enfrentou três horas de nado em mar aberto para fugir da guerra e que mora hoje na Alemanha e Raheleh Asemani, do Irã, estão entre os possíveis nomes de refugiados que veremos nas Olimpíadas.
 
“Queremos mostrar que o mundo está preocupado com o problema dos refugiados. Esses atletas que estamos conversando não têm Comitê Olímpico Nacional, eles não têm casa e não têm nenhuma bandeira para marchar atrás”, finalizou Bach.
 
Veja Também: 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Curta - EA no Facebook