Rio é detonado por imprensa americana a sete meses dos Jogos

Business Insider traz matéria sobre Jogos do Rio com teor crítico / Foto: Buda Mendes / Getty Images / Reprodução

Rio de janeiro – A cidade olímpica parece ter passado de menina dos olhos da imprensa americano para principal alvo de críticas a sete meses da abertura das Olimpíadas Rio 2016. Dois veículos noticiosos, o Wall Street Journal (WSJ) e o portal Business Insider utilizaram expressões como “carnaval de problemas” e “sem sinais de melhora” para descrever o atual momento da capital fluminense.
 
“Uma das preocupações dos organizadores é se os brasileiros, que não ligam muito para certos esportes olímpicos, vão comprar ingressos suficientes para atingir a meta comercial. Até 31 de dezembro, menos da metade dos 4,5 milhões de tíquetes haviam sido vendidos no mercado doméstico. O Comitê Organizador depende da venda para preencher 17% das suas necessidades orçamentárias”, escreve o jornalista Wil Connors, do WSJ.
 
O texto, publicado na terça-feira, 11 de janeiro, continua a série de críticas. “Muito do que o mundo verá pela TV nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 está quase pronto. Mas a sete meses da cerimônia de abertura, o Brasil enfrenta questões sérias, algumas das quais são tão unicamente do Brasil que é impossível prever como vão ser resolvidas”, traz o jornalista.
 
Parte das críticas são atribuídas à situação financeira do país, aumento do desemprego, recessão com PIB (Produto Interno Bruto) se retraindo, aumento da inflação e problemas de infraestrutura, como a não conclusão do metrô até a Barra e de outras obras atrasadas.
 
A Business Insider segue o teor das críticas e prevê protestos durante os Jogos Olímpicos, maiores até que a cerimônia de abertura no daí 5 de agosto, no Maracanã.
 
Sobrou até para os problemas de saúde com as epidemias de dengue e de zika vírus. Similarmente, a poluição da Baía de Guanabara que alguns pesquisadores relacionaram à possibilidade de doenças a quem cair na água, também foi lembrada.
 
Por fim, uma promessa antiga do prefeito Eduardo Paes, de comprar um milhão de ingressos para distribuir gratuitamente para crianças de escolas públicas, também foi cobrada do jornalista do Wall Street Journal.
 
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