Rio terá centros antiterrorismo: “já tivemos atentados antes”

Centros de combate ao terrorismo estarão até nas cidades-sede do torneio de futebol / Foto: Divulgação / Rio 2016 / Alex Ferro

Rio de Janeiro – Foi divulgada, recentemente, uma nova informação sobre o complexo programa de segurança que será implantado tendo em vista os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Quem trouxe o dado foi o general Mauro Sinott, do Comando de Operações Especiais do Brasil. 
 
Segundo ele, centros de combate ao terrorismo serão construídos. “Já tivemos atentados terroristas em outras Olimpíadas, precisamos ficar atentos. Teremos 1.549 homens só das Forças Armadas destacados para o combate ao terrorismo, com minicentros espalhados nos locais de competição do Rio e também nas cidades onde serão disputadas as partidas de futebol", relatou. 
 
Com isso, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Manaus, sedes do torneio de futebol olímpico, também contarão com forte esquema de segurança, inclusive para coibir ações terroristas. 
 
"O planejamento para as Olimpíadas não entra na área de segurança pública fora das áreas dos Jogos. Caso ocorra problema, é uma decisão da presidente da República e do governador uma possível intervenção", afirmou ainda o almirante Ademir Sobrinho, chefe de operações conjuntas do Ministério da Defesa.
 
Ao todo, durante os dias de disputa, por volta de 15 mil homens serão pinçados para a cidade-sede dos Jogos, com o objetivo de reforçar a segurança em pontos considerados sensíveis. Alguns deles são o estádio do Maracanã, palco das cerimônias de abertura e encerramento, a Vila Olímpica, o Parque de Deodoro e os bairros do Leblon e da Barra da Tijuca.
 
Os militares destacam, ainda, que já estão fazendo proteção cibernética, nos computadores envolvidos nos Jogos. "Já estamos operando desde agosto de forma preventiva. Nossa função, atendendo ao Ministério da Defesa, é a proteção da rede de computadores utilizados pelo poder público federal para a competição", conclui o general de divisão Paulo Sérgio Melo de Carvalho.
 
Ao todo, o Ministério da Defesa investiu R$ 350 mil em segurança para os Jogos Olímpicos e terá um efetivo de 85 mil, o dobro do utilizado em Londres, em 2012.
 
 

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