Sindicalista nega participação de demitidos em incêndio

Local próximo ao incêndio desta quinta, no Parque Olímpico / Foto: Renato Sette / Prefeitura do Rio

Rio de Janeiro – Em protesto realizado na manhã desta sexta-feira, funcionários demitidos das obras do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, fecharam uma pista lateral da Avenida Abelardo Bueno, próxima ao complexo esportivo. Os operários alegam não terem recebido o último salário nem a rescisão do contrato, bem como o prêmio previsto por assiduidade.
 
O Sintraconst-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil) apóia o ato e seu representante e coordenador de apoio social, Alfredo Laeber, negou que membros do movimento estivessem envolvidos no incêndio ocorrido na quinta-feira em um contêiner dentro do Parque Olímpico.
 
“Desde 6h30 (desta sexta-feira), a galera está aqui. É o mesmo povo de ontem. Estamos fazendo bem devagarinho (hoje). Tem viatura de polícia e da CET-Rio. Estamos sabendo (do incêndio), mas não foi nenhum trabalhador do movimento. Estão tentando marginalizar o nosso movimento. Ontem todo mundo foi embora assim que acabou, lá para 12h30. Fui o último a sair nesse horário. Isso aconteceu mais tarde”, declarou em entrevista ao GloboEsporte.com.
 
O fogo atingiu o refeitório e alguns escritórios que estavam dentro do contêiner, que ficava próximo ao Centro de Tênis. Segundo nota divulgada pela Empresa Olímpica Municipal (EOM), órgão ligado à prefeitura, havia indícios de que o incêndio foi criminoso e quatro pessoas tinham sido levadas à delegacia para averiguações. A 42ª DP, do Recreio, instaurou inquérito para apurar o caso.
 
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