Teste para geração Tóquio 2020, evento do judô consagra jovens

Brasileiros e estrangeiros competiram no evento teste do judô nesta quarta, no Parque Olímpico / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro - Nesta quarta-feira o Parque Olímpico foi aberto para imprensa e convidados para mais um evento teste. A menos de cinco meses da Rio 2016, foi a vez do judô ser disputado, na Arena Carioca 1. O torneio contou com atletas brasileiros e do exterior e foi aprovado pelos judocas. 

"Eu achei tudo ótimo, achei que está preparado para receber a Olimpíada. Está excelente, não tem do que reclamar", declarou Jessica Santos, que levou para casa a medalha de bronze na categoria até 63kg. 

Por opção da CBJ (Confederação Brasileira de Judô) e para não comprometer o calendário de treinos e competições dos principais judocas brasileiros, que estarão nas Olimpíadas, apenas jovens atletas, promessas da modalidade, subiram no tatame nesta terça e quarta, dias do evento teste. 

Jessica Santos, com bons resultados sulamericanos, foi a melhor entre as mulheres, com seu bronze. Coube a Eduardo Yudi Santos, vice-campeão do Sul-Americano sub-21 a conquista da primeira medalha de ouro do Brasil, na categoria até 81kg. O jovem de 22 anos exaltou o feito.

Eduardo Yudi Santos, medalha de ouro nesta quarta / Foto: Esporte Alternativo

"Treinei bastante para lutar esse campeonato. Eu queria muito ganhar esse e graças a Deus consegui o que eu queria. É muito especial ganhar aqui. Graças a Deus sou o primeiro brasileiro que ganhou nessa arena, então agradeço todo mundo, à torcida, obrigado. Não tem como explicar, é uma sensação de outro mundo e se Deus quiser em 2020 eu vou lutar lá no Japão", espera o judoca. 
 
Sobre o evento teste, o atleta reclamou da área de aquecimento, cujo tamanho julgou inadequado. "Eu acho que na Olimpíada vai ser no outro ginásio, aí acho que vai ser melhor que aqui. Aqui fizeram uma área de aquecimento um pouco pequena, mas nas Olimpíadas acho que vão ser seis áreas de aquecimento, vai ser muito gigante, ai consegue aquecer mais direitinho, correr...", afirma. 
 
Dentro do tatame, vencendo todas as lutas, Eduardo confessou que na primeira delas teve medo e ficou ansioso. "A competição foi muito forte. No começo até estava com medo de lutar um pouco, nervoso, tem um monte gente forte, do Brasil também. Aí quando passou a primeira luta já saiu tudo, o nervoso, e eu consegui fazer o que eu queria fazer. O que eu achei mais legal é que consegui mostrar o meu serviço para o técnico da seleção. E eu consegui dar um passo para 2020", conta o atleta. 
 
Eduardo, que é amigo do medalhista olímpico Leandro Guilheiro, falou da relação dos dois. "Sempre converso com ele, quando estou um pouco nervoso. Ele dá umas dicas, ‘vai devagar, não precisa ficar nervoso’. Eles sempre ajudam em alguma coisa", completa. 
 
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