Time de voluntários pioneiros já contribui para Olimpíadas do Rio

A estudante Maria Eduarda faz parte da primeira turma de voluntários pioneiros do Comitê, onde atua junto à equipe de serviços de eventos / Foto: Rio 2016 / Alexandre Loureiro

Rio de Janeiro - As inscrições para os 70 mil voluntários que irão atuar durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 foram abertas no último dia 28 e já ultrapassam o marco de 60 mil inscritos, mas, dentro do Comitê Organizador, o espírito do voluntariado já tomou conta das diferentes equipes que encaram o desafio de construir o maior evento esportivo do planeta.  Desde junho deste ano, 27 voluntários pioneiros, entre jovens e adultos de diferentes áreas de atuação, foram selecionados para reforçar o time do Rio 2016 e participam ativamente da organização do evento em 14 áreas funcionais.
 
“Ser voluntária pioneira é a minha primeira experiência profissional e está superando todas as minhas expectativas. Pude aprender muito e, mesmo com pouco tempo, me sinto totalmente parte dos Jogos Rio 2016”, diz a universitária Maria Eduarda Junqueira, de 18 anos.
 
Assim como Maria Eduarda, que é estudante de Direito e atua na área de serviços de eventos do Comitê, cada voluntário contribui em uma área específica da organização dos Jogos, que não necessariamente é o mesmo setor de sua atuação profissional.
 
“Quando você se dispõe a ser voluntário, pode descobrir um novo talento, ainda desconhecido. Nas competições, conhecemos muitos voluntários que se colocaram à disposição para fazer uma coisa completamente diferente daquela na qual atuavam e acabaram descobrindo uma outra profissão. Muitos descobrem no trabalho voluntário o que querem fazer para a vida”, diz Daiane dos Santos, campeã mundial de ginástica artística e uma das protagonistas da campanha "Seja o herói dos seus heróis".
 
Assim que admitidos, os novos reforços do time são orientados por profissional da área onde irão trabalhar, chamado de anfitrião, e acolhidos com um plano de engajamento que conta com treinamentos online e presenciais, em que são instruídos para suas funções específicas e aprendem mais sobre os valores Olímpicos e Paralímpicos. 
 
“A gente trabalha integrado com todo mundo, com gente de todas as idades. E é muito apaixonante ver que toda aquela diversidade de pessoas está trabalhando junta para que tudo dê certo com os Jogos”, diz Francisca Lúcia da Silva, estudante de psicologia de 57 anos, que trabalha na área de eventos do Comitê, ao lado de Maria Eduarda.
 
Com experiências em eventos como os Jogos Mundiais Militares Rio 2011 e os Jogos Sulamericanos Santiago 2014, o carioca Phelipe Oliveira é tão engajado com o trabalho voluntário que criou até o blog "Mundo Voluntário", onde divulga ações e eventos próximos.
 
"Completei 18 anos no dia em que foi feito o anúncio de que o Rio seria a cidade-sede dos Jogos de 2016. No mesmo momento, pensei: 'Vou poder fazer parte desta história’", conta Phelipe Oliveira, que tem 22 anos e reforça a área de Educação do Comitê.
 
“Ser voluntário é olhar um pouco mais para o outro. É estar no lugar do outro e dar a ele o que você gostaria de receber. Todos nós temos contribuições a dar, e a gente pode mudar o mundo. Aos pouquinhos, a gente é capaz de mudar muita coisa”, diz Helena Barbosa, advogada de 57 anos, mestre e pós-graduada, também formada em Comunicação Social e integrante da equipe de relacionamento com os Comitês Olímpicos e Paralímpicos Nacionais do Rio 2016.
 

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