Tirar Julio de Lamare dos Jogos foi "decisão inteligente", diz Paes

Parque Julio de Lamare / Foto: Satiro Sodré / SSPress

Rio de Janeiro - A polêmica exclusão do Parque Aquático Julio de Lamare dos Jogos Olímpicos de 2016 foi alvo de comentários do prefeito do Rio, Eduardo Paes, nesta terça-feira.

O local, localizado no complexo do estádio Maracanã, serviria inicialmente para abrigar as partidas da primeira fase de polo aquático das Olimpíadas mas, devido à necessidade de reformas importantes e à falta de financiamento para tanto, ficou de fora.

"O Julio de Lamare não foi obra atrasada. Na minha opinião, foi uma decisão inteligente de economia, porque precisaria de uma reforma, precisaria construir piscina de aquecimento. Iria custar, sei lá, uns R$ 30 milhões", argumentou Paes.

Segundo ele, o dinheiro poderia ser remanejado para outras obras. "Se manejar para o Maria Lenk, por exemplo, já estamos fazendo uma piscina de aquecimento lá, podemos usar para essas preliminares do polo aquático. Então isso é economizar dinheiro público. Não tem a ver com obra atrasada. Estou otimista quanto a isso", afirmou. 

De modo geral, as obras para as Olimpíadas estão no prazo, segundo o prefeiro. "Nós vamos entregar as Olimpíadas no prazo. Estamos dentro do planejamento, no prazo e no custo. Não tem obra atrasada. O Rio tinha a vantagem de ter muitos equipamentos prontos, o Maracanã, o Engenhão, o Maria Lenk, a Arena da Barra, o Sambódromo... O cronograma está em dia", concluiu Paes.

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