Tocha passará por 329 cidades: 'fantástico' e 'democrático', dizem atletas

Evento contou com apresentação de danças do Norte e Nordeste / Foto: Esporte Alternativo

Rio de Janeiro – Foram anunciadas nesta quarta-feira, na sede do Comitê Organizador Local dos Jogos Olímpicos Rio 2016, as 329 cidades brasileiras pelas quais passará o revezamento da tocha olímpica. O fogo sairá de Brasília, no dia 5 de maio, e percorrerá as cinco regiões, em todos os estados do Brasil até a abertura das Olimpíadas, no dia 5 de agosto, no estádio do Maracanã.
 
Para celebrar o evento, três dos principais patrocinadores dos Jogos anunciaram os primeiros indicados para serem os condutores da tocha. Entre ex-atletas e ainda em atividade e outras personalidades, foram escolhidas a ex-tenista Maria Esther Bueno, a ex-ginasta Laís Souza, a jogadora de vôlei Fabi, a velejadora Isabel Swan, o ex-nadador Gustavo Borges, a judoca Érika Miranda, dentre outros.
 
Com exclusividade para o Esporte Alternativo, Laís Souza comentou a emoção de poder carregar a tocha olímpica depois de muitos percalços e vitórias nos dois últimos anos de sua vida, desde que se acidentou em Salt Lake City, nos EUA, quando treinava para os Jogos de Inverno de Sochi, em janeiro de 2014.
 
“É uma forma da gente estar divulgando a Olimpíada. Levando um pouquinho dessa mágica que é o maior campeonato do universo para os outros lugares, estar divulgando, levando a tocha é uma forma de levar esse momento mágico que vai ser a Olimpíada. Para mim, particularmente, é um sonho estar levando a tocha, eu posso dizer. Acho que as pessoas vão conseguir chegar um pouco mais próximas do atleta”, resume Laís.
 
O ex-nadador Gustavo Borges, dono de duas medalhas de prata e duas de bronze em Jogos Olímpicos, também falou com o EA sobre a condução do fogo olímpico e mencionou a possibilidade dos Jogos e dos atletas ficarem mais conhecidos com o revezamento.
 
“Acho que a Olimpíada ou você toca nela ou você é tocado por ela. Com a tocha você tem a possibilidade de tocar nas Olimpíadas, é um marco, é democrático, e ela vai estar em todos os lugares, espalhada pelo Brasil, então é uma ótima oportunidade para gente divulgar as Olimpíadas e divulgar os atletas, para o que vai acontecer aqui no Rio de Janeiro”, afirmou o medalhista brasileiro.
 
Aos 76 anos, a ex-tenista Maria Esther Bueno acha fantástico o Brasil sediar a primeira edição dos Jogos Olímpicos na América Latina e não tem dúvidas de que mostraremos uma vez ao mundo o que os brasileiros são capazes. A ex-número 1 do ranking mundial, campeã pan-americana em 1963 e maior tenista da história do país, será uma das condutoras da tocha olímpica.
 
“É fantástico, uma chance única que eu recebi, ser escolhida para representar o povo brasileiro. Carregar a tocha, é um reconhecimento pelo o que eu fiz pelo tênis, pelo esporte no Brasil. E estar colocando a mulher brasileira em grande ascensão e todo mundo vendo, isso me deixa muito feliz. E também por ter tido o estádio olímpico com meu nome, isso é uma honra sem tamanho”, relata Maria Esther.
 
Para Laís o esforço dos patrocinadores é em busca de atingir mais patamares e atingir mais áreas com o espírito olímpico. “Vai ser um prazer imenso, eu ver a felicidade das pessoas, a torcida delas, no momento em que a gente vai estar passando. Vai ser um momento mágico, uma realização de um sonho”, conclui a ex-ginasta.
 
O revezamento da tocha olímpica percorrerá 20 mil quilômetros dentro do território brasileiro e passará pelas mãos de 12 mil condutores.
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