Veja a previsão do total de medalhas do Brasil na Olimpíada de 2016

Foto: Divulgação

São Paulo - Quantas medalhas o Brasil vai ganhar na Olimpíada de 2016? Esqueça a bola de cristal e não precisa arriscar um palpite.
 

A Marketdata – consultoria especializada em Data Driven Marketing e Analytics – já tem uma previsão: nosso país conquistará 23 medalhas, seis a mais que na edição de 2012. Para chegar a esse número, a empresa usou sua expertise no que sabe fazer de melhor: mostrar o quanto a análise de dados, combinada com técnicas estatísticas, podem ajudar a prever o futuro.

A ideia de prever o desempenho dos atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos que o país sediará é resultado de um projeto de pesquisa e desenvolvimento, conduzido pela área de Analytics da Marketdata. O objetivo dessa iniciativa é potencializar o foco em inovação – que já caracteriza os serviços oferecidos a empresas em diversos segmentos de mercado – para estimular o uso de informações públicas que beneficiem a sociedade. A empresa tem uma forte iniciativa no estímulo da aprendizagem contínua, não só em seus projetos, mas incentivando os funcionários a se especializarem em cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, com foco na excelência em sua prestação de serviços.
 
“Selecionamos o exemplo das Olimpíadas, um tema de forte apelo popular, para demonstrar como os modelos estatísticos podem prever com muita precisão os acontecimentos futuros. Estudamos vários modelos diferentes para a melhor aplicação em nossos projetos. A partir dos históricos de bancos de dados, aplicamos técnicas estatísticas para prever ocorrências futuras”, comenta Karin Ayumi Tamura, superintendente da área de Analytics da Marketdata. Com pós-doutorado em Estatística, Karin lidera um time de 15 profissionais, que reúne estatísticos, matemáticos e cientistas de dados.
 
Para chegar ao total de 23 medalhas do Brasil nas Olimpíadas de 2016, o time de Analytics da Marketdata começou estudando os dados históricos dos Jogos Olímpicos,  desde 1896. O passo seguinte foi identificar, dentre as informações mapeadas, quais poderiam ser candidatas a compor o modelo estatístico para prever quantas medalhas o Brasil vai ganhar e se o fato do Brasil sediar a Olimpíada leva o país a ganhar mais medalhas.“Testamos vários modelos já existentes na literatura, e optamos por um modelo que nos fornecesse o menor erro de previsão em relação ao acerto da quantidade de medalhas”, explica Karin.
 
O modelo seleciona as informações mais relevantes e atribui um peso associado a cada informação. Somando os atributos do modelo, chegamos à previsão da quantidade de medalhas. “A parte mais interessante de se trabalhar com modelo estatístico é que ele considera a importância das informações simultaneamente, ou seja, algumas informações analisadas individualmente muitas vezes não compõem o modelo final, pois as outras informações presentes no modelo já explicam alguma informação que ficou de fora”, ressalta Karina Gernhardt Nakamura, gerente da área de estatística da Marketdata.
 
Assim, a empresa estudou todas as informações disponíveis que poderiam estimar a quantidade de medalhas com base nos Jogos Olímpicos históricos, e o modelo final (uma fórmula matemática) baseou-se principalmente na ponderação de três informações para prever a quantidade de medalhas: a quantidade média de medalhas conquistadas no histórico, a quantidade de países que competiram em cada Olimpíada passada e quantidade de medalhas na Olimpíada anterior, caso o país tenha sido sede.
 
Previsão 1 - O Brasil vai ganhar um total de 23 medalhas em 2016
 
Além do modelo estatístico selecionar as variáveis, ele estima um peso associado a cada uma delas, tendo como resposta deste modelo a quantidade prevista de medalhas.
 
Previsão 2 -  Pelo fato de sediar a Olimpíada de 2016, o país ganhará aproximadamente 73% a mais de medalhas do que conquistaria caso não fosse a sede da competição
 
“Sempre fazemos uma exploratória da base de dados para tentar entender o que o modelo vai nos revelar. Identificamos que há um pico no total de medalhas quando um país é sede dos Jogos Olímpicos, mas o modelo nos forneceu uma informação muito relevante: quando o país é sede ganha 73% medalhas a mais em relação à edição anterior do que ganharia se não fosse”, esclarece Karina.
 
Por meio desse exemplo da previsão de desempenho do Brasil na Olimpíada de 2016, a Marketdata reforça como o gigantesco volume de informações e o acesso facilitado que temos a ele podem se tornar fortes aliados para a construção de modelos estatísticos cada vez mais eficientes e precisos, a partir de uma avaliação consistente dessa base de dados. A empresa fez a previsão com base em dados públicos, disponíveis na internet, em sites de notícias e esportes.
 
“Hoje, tudo o que fazemos deixa rastros em algum lugar. O grande desafio é como extrair, dessas informações dispersas, dados que gerem algum insight para o futuro. Buscamos ser cada vez mais assertivos ao identificar informações que tenham algum efeito relevante, a fim de melhorar nossas estimativas e diminuir erros de previsão. Consideramos em nossos modelos o que chamamos de visão multidimensional: não basta avaliar apenas a importância de uma informação, é preciso ponderar se a combinação de outras informações pode acabar anulando o seu efeito”, comenta a superintendente da área de Analytics da Marketdata.
 
Essa associação do olhar apurado com a tecnologia para análise de dados é algo que se aplica a todos os aspectos de um cotidiano em constante transformação – seja para a tomada de decisões proativas de negócios para melhorar resultados, seja para obter projeções que contribuam para ações como a otimização da gestão de recursos naturais, do ponto de vista da disponibilidade e da preservação, por exemplo. 
 
“O modelo estatístico é uma ferramenta poderosa que, além de dizer quais são os fatores que influenciam, revela qual é a importância de cada fator que queremos prever. Consolidamos essa expertise para antever o que vai acontecer para frente, para saber o que priorizar na hora de tomar decisões. Transformamos informação em conteúdo relevante para as empresas, para as pessoas, para a sociedade”, finaliza Rubens Stephan Júnior, CEO da Marketdata.
 
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