Vila dos atletas começa a ser mobiliada

Presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior vistoriou as instalações ao lado do ministro do Esporte, George Hilton. Em seguida, houve visita ao Parque Olímpico / Foto: Francisco Medeiros/ME

Rio de Janeiro - Os 3.604 apartamentos da Vila dos Atletas começaram a ser mobiliados e serão entregues ao Comitê Organizador dos Jogos Rio 2016 no fim deste mês. 
 
O ministro do Esporte, George Hilton, e a presidenta da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, visitaram as instalações nesta segunda-feira (14.03). O banco financia R$ 2,33 bilhões do empreendimento, que é executado por empresas privadas.
 
“Conheci um dos apartamentos já decorado. Estive aqui há um ano e é bom ver o resultado. Estamos entregando aquilo que a gente prometeu quando se candidatou para sediar os Jogos. O Brasil, assim como na Copa, vai fazer bonito nas Olimpíadas”, disse Belchior.
 
Os 31 prédios, divididos em sete condomínios, já estão sendo comercializados pelas empresas que construíram o complexo, que conta ainda com 120 unidades comerciais. O valor global das vendas deve somar RS 3,6 bilhões para o consórcio que administra o projeto.
 
“A gente percebe o formato final dando outras cores e mostrando outro cenário ao Parque Olímpico. A Vila dos Atletas ficará muito bonita. Os atletas terão uma estrutura moderna, o que mostra que o Governo Federal está integrado com o estado e o município”, disse o ministro George Hilton.
 
Em fase final de acabamento, a Vila dos Atletas começa a receber as estruturas temporárias. “A vila será entregue no fim do mês para o Comitê Organizador totalmente pronta. Toda a área de estrutura temporária já está sendo montada. O restaurante dos atletas, que é responsabilidade do Comitê, está caminhando muito bem”, avaliou Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro, que encontrou a comitiva no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
 
Com capacidade para receber 17.950 atletas e técnicos, a Vila Olímpica foi construída na Barra da Tijuca, em uma área total de 200 mil m². O local contará ainda com um parque de 72 mil m² de área verde, 4,5 km de ciclovia e 5,5 mil m² de espelho d’água.  
 
Dentro do complexo haverá a Rua Carioca, que levará os esportistas e membros de delegação a lugares como o restaurante principal e contará com os tradicionais quiosques do Rio de Janeiro. A via terá, ainda, um restaurante alternativo, uma área de recreação (mesa de sinuca, jogos eletrônicos e outros), uma academia, clínica médica e um centro religioso. Além disso, os atletas terão acesso a bancos, correios, cabeleireiro, cafés, floriculturas e lan houses.
 
Acessibilidade - Durante os Jogos Paralímpicos, a Vila contará com 21 prédios e cinco condomínios. Os atletas terão 800 apartamentos com acessibilidade e mais de oito mil camas. A maior distância para o restaurante principal da Vila será de 800m.
 
Em termos de locomoção, os atletas não levarão mais do que 50 minutos para chegar às áreas de treinamento e competição. Para 43% dos competidores, a viagem durará dez minutos, enquanto os outros 57% estarão a 25 minutos de distância dos locais nos quais poderão treinar ou disputar as provas.
 
Balanço - No Parque Olímpico da Barra, as autoridades fizeram um pequeno balanço do andamento das obras para os Jogos Rio 2016. De acordo com o prefeito Eduardo Paes, faltam ajustes finos para que o principal espaço das disputas olímpicas e paralímpicas seja finalizado.
 
“O Parque está basicamente pronto. Em termos de estrutura para fazer a maior parte do que falta são as provisórias. O Velódromo, que a gente estava correndo atrás do tempo, ainda temos prazo até o evento-teste que é no final de abril. As coisas caminham bem. O relacionamento com a Caixa é o melhor possível. A Caixa tem acelerado as liberações de recursos federais e as coisas estão caminhando bem”, analisou.
 
Além do Velódromo, o Centro de Hipismo também gerava certa preocupação, mas segundo o ministro George Hilton, os projetos estão encaminhados. “Eu estive em Deodoro e há uma evolução grande, o Parque do Hipismo e aqui, no Velódromo, que eram obras com um pouco de atraso, a gente está fazendo pressão sobre as empresas que assumiram os projetos. O comprometimento delas é de que vão entregar tudo a tempo”.
 
A presidente da Caixa destacou que o Brasil tem demonstrado para o mundo sua capacidade na organização de megaeventos, ao avaliar o andamento das obras olímpicas. “O importante é que o Brasil já foi capaz de fazer outros grandes eventos e está mostrando isso aqui hoje. No caso da Caixa, somos responsáveis pelo financiamento de várias obras, pelo acompanhamento das obras com recursos da União e também por todo trabalho com atletas”. 
 
Além dos investimentos em infraestrutura esportiva de equipamentos que compõe a Rede Nacional de Treinamento, somente nos Parque Olímpicos são R$ 1,66 bilhão de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Caixa apoia modalidades como a luta olímpica, o atletismo, a ginástica, o ciclismo e o futebol.
 

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