Vila Olímpica de R$ 200 milhões não sai e atletas treinam no chão

Imagem mostra os entulhos na Vila Olímpica / Foto: TV Clube

Rio de Janeiro - Os atletas piauienses se empolgaram com o anúncio da construção da Vila Olímpica de Parnaíba, no litoral do estado. A previsão da obra, orçada em R$ 200 milhões, era de que servisse para a preparação de atletas olímpicos para os Jogos do Rio, em 2016. 

No projeto estavam inclusas uma piscina olímpica, uma para saltos ornamentais, quadras esportivas, um ginásio com capacidade para cinco mil pessoas, pista de corrida, quiosques, vestiários, estacionamento para cinco mil veículos e um estádio com 35 mil lugares. 

Mas o cenário atual é bem distante do projetado: dois anos após o início das obras, pedras, materiais de construção e muito entulho simbolizam o desperdício de dinheiro público no local. Atletas como o velocista Jefferson da Silva, de 17 anos, precisam treinar em pistas no chão batido, fora do estado do Piauí. 

"Se tivesse uma pista para treinarmos, poderíamos melhorar as marcas e conseguir correr bem. O prego da sapatilha é porque como aqui é barro não encaixa muito bem. Na sintética, a profissional, travaria bem. Isso faz a diferença. Estrutura aqui no Piauí não tem, apoio muito menos. O único apoio que nós temos aqui é de nossos pais e do treinador Nilson, que é voluntário", conta o atleta ao Globoesporte.com. 

Segundo o treinador, falta estrutura para um centro de treinamento. Os repasses federais foram inclusive suspendidos devido à ausência de estudos quanto à viabilidade técnica e econômica da Vila Olímpica piauiense. 

 

 

 

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