Atentados terroristas já atingiram os Jogos Olímpicos; relembre

Terrorista do Setembro Negro na sacada de apartamento em que mantinha atletas reféns / Foto: Reprodução / Internet

Rio de Janeiro – Atentados terroristas como os que ocorreram na última sexta-feira, na capital da França, Paris, já atingiram também duas edições dos Jogos Olímpicos. Considerados o maior evento esportivo do planeta, pela reunião de 200 países, milhares de atletas e milhões de espectadores, as Olimpíadas são um alvo considerado nestes tipos de ataques.
 
O maior atentado já registrado até hoje nos Jogos foi o Massacre de Munique, realizado quando a cidade alemã recebia a edição de 1972 dos Jogos. No dia 5 de setembro, o grupo terrorista palestino Setembro Negro manteve como reféns 11 integrantes da delegação olímpica de Israel. Impedindo a entrada de forças operacionais no local do seqüestro, os onze israelenses acabaram sendo assassinados pelos terroristas.
 
As forças policiais alemãs foram severamente criticadas após a resolução dos ataques. Analistas avaliaram falta de preparação em uma situação que saiu ao controle da Alemanha. Na frustrada tentativa de libertação dos reféns, todos foram assassinados, incluindo cinco terroristas e um agente policial alemão, além dos onze israelenses (seis treinadores e cinco atletas).
 
Outro atentado que marcou o mundo e deixou os americanos tensionados ocorreu durante os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Ainda consternados pela queda do voo 800 da  TWA, que havia matado 230 pessoas dias antes, os EUA vivenciaram a explosão de uma bomba no Centennial Olympic Park, a poucos metros da vila olímpica na madrugada do dia 27 de julho, às 1h20, já durante os Jogos.
 
O ataque, que matou duas pessoas e deixou 112 feridos, ativou o nível máximo de segurança do país. O sentimento de insegurança e instabilidade era constante em todo território americano, sobretudo em Atlanta.
 
Na cena do ataque, no Parque Olímpico, numa região em que o público se reunia durante a noite para acompanhar shows musicais, muito sangue e horror. “Via-se de tudo, desde joelhos esmagados até corpos cheios de estilhaços”, descrevia o jornalista Paulo Sotero. As vítimas tiveram até que ser levadas em carrinhos de golfe, utilizados para a locomoção nos Jogos.
 
O atentado de Atlanta não foi assumido por nenhum grupo terrorista. Anos depois, o suspeito Eric Robert Rudolph, simpático a milícias e grupos religiosos extremistas, foi julgado pela explosão à prisão perpétua.
 
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