Brasil assina acordo e mandará 40 atletas para intercâmbio na China

Acordo de cooperação foi celebrado entre o ministro do Esporte, George Hilton, e o ministro do Comércio chinês, Gao Hucheng / Foto: Roberto Castro / ME

Rio de Janeiro - O Brasil vai enviar à China 40 atletas do badminton e do tênis de mesa para períodos de treinamento visando à preparação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. O acordo de cooperação entre os países foi assinado nesta terça-feira (19.05) pelo ministro do Esporte, George Hilton, e pelo ministro do Comércio chinês, Gao Hucheng. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em evento em que a presidenta Dilma Rousseff recepcionou o primeiro ministro da China, Li Keqiang, para a assinatura de diversos outros atos de cooperação.
 
O governo chinês vai investir R$ 1,7 milhão para viabilizar o intercâmbio. O valor cobre as despesas dos atletas brasileiros na China, incluindo passagens de ida e volta, hospedagem, alimentação, estrutura de treino e logística de transporte.
 
“É um momento importante para nós nessa preparação para os Jogos. Vamos enviar 40 atletas para a China, sendo 20 do tênis de mesa e 20 do badminton. Vejo isso como um início de uma relação muito próxima com a China, que vai nos ajudar a desenvolver também outros esportes em que eles têm tido muito avanço. A gente começa com esses 40, mas a tendência é aumentar”, afirmou o ministro George Hilton. Os atletas do tênis de mesa selecionados para participar do intercâmbio passarão 30 dias na China, enquanto os do badminton ficarão treinando no país asiático por 60 dias.
 
Supremacia incontestável
 
Os chineses são a principal potência mundial nas duas modalidades. No tênis de mesa, a China conquistou as quatro medalhas de ouro em disputa nos Jogos de Londres 2012. Nas disputas individuais, os chineses também ficaram com a prata no masculino e no feminino. A última vez que um atleta de outro país conquistou um ouro olímpico no tênis de mesa foi em Atenas, 2004, quando o sul-coreano Ryu Seungmin derrotou o chinês Wang Hao na decisão.
 
O cenário é parecido no badminton. Em Londres 2012, a China faturou oito das 15 medalhas em disputa. Foram cinco ouros, duas pratas e um bronze. O domínio chinês aumentou em relação a Pequim, quando a Indonésia e a Coreia do Sul conseguiram subir ao topo do pódio na dupla masculina e na dupla mista, respectivamente.
 
Investimentos federais
 
Tanto tênis de mesa quanto badminton têm recebido investimentos do governo federal em diversas frentes. Somente no programa Bolsa Atleta são 339 atletas contemplados nas duas modalidades, sendo 256 mesatenistas e 83 do badminton. Além disso, cinco atletas do tênis de mesa paraolímpico são beneficiados pelo programa Bolsa Pódio, quatro deles com o valor máximo da bolsa: R$ 15 mil mensais.
 
O Ministério do Esporte também firmou convênios com as Confederações Brasileiras das modalidades. Com a CBTM foram seis desde 2010, totalizando R$ 11 milhões, incluindo preparação de atletas, estruturação de centros de treinamento, contratação de técnicos, aquisição de equipamentos e material esportivo e participação em competições internacionais.
 
Com o badminton foram dois convênios no valor de R$ 5 milhões desde 2010. Dentro do investimento está a manutenção e a compra de equipamentos para o Centro de Treinamento da Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro. 
 
Além disso, o Ministério do Esporte direcionou mais de R$ 4 milhões para a construção do Centro de Excelência em Badminton, que será erguido no Piauí e contará com estrutura de um ginásio com seis quadras em acordo com as normas internacionais, academia, departamento médico, alojamento e espaço administrativo.
 
 

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