Cai sigilo e salários de diretores do COB vem a público; conheça

Carlos Arthur Nuzman e funcionários do COI têm salários divulgados / Foto: CoCom / Nawal

Rio de Janeiro - Foram divulgadas, nesta sexta-feira, na página da internet do Comitê Olímpico do Brasil (COB), informações tidas até então como sigilosas pelo órgão, como plano de cargos e salários de seus dirigentes.

Os dados cumprem uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU) de publicar a remuneração dos funcionários que envolvem gastos de recursos federais, provenientes da Lei Piva. 

Conforme o documento, o teto salarial, ou seja, o valor máximo que pode ser pago a um funcionário do COB, é fixado em R$ 37.857 mensais. O salário coincide com o valor pago aos diretores da entidade, acima do teto do funcionalismo público, por exemplo, estabelecido em R$ 33 mil e equivalente ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Ainda de acordo com a planilha, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê, não recebe salários. O vice-presidente, Andre Richer, também não é pago pelo COB. O estatuto da entidade não prevê pagamento nesses cargos. 

Ao todo, o COB afirma ter 200 funcionários em seus quadros e disse que não precisa ter como parâmetro o teto do funcionalismo público, mesmo recebendo recursos da dita lei (1,7% da premiação das loterias federais vai para o COB e 0,5% para o Comitê Paralímpico Brasileiro - CPB). 

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