COI abre as portas às cidades candidatas aos Jogos de 2022
Rio de Janeiro - Os delegados das seis cidades que disputam a sede dos Jogos de 2022 voltarão para casa equipados com informações valiosas sobre o processo de licitação após um seminário de três dias realizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), em Saint-Sulpice, na Suiça. As reuniões se centraram em uma série de temas importantes, como os requisitos para ser uma cidade-sede, o legado que os Jogos deixam e a sustentabilidade do evento.
Os representantes de Almaty (Cazaquistão), Pequim (China), Cracóvia (Polônia), Lviv (Ucrânia), Oslo (Noruega) e Estocolomo (Suécia) foram incentivados a se adaptarem para atender a suas necessidades locais e melhor servir suas cidades e nações como um todo.
O presidente do COI, Thomas Bach, pediu aos delegados de cada cidade que fossem criativos com seus projetos, a fim de envolver os responsáveis pela escolha da cidade-sede, além de serem capazes de explicar a suas populações os benefícios de se hospedar uma edição dos Jogos Olímpicos. "O COI tem uma grande quantidade de excelentes informações e conhecimento para transmitir aos candidatos a cidades-sede, mas eles também devem estar suficientemente confiantes de que seus projetos não se restringem apenas às plantas", afirmou Bach.
O seminário proporcionou aos representantes das cidades candidatas uma introdução abrangente à complexidade e escopo de se sediar os Jogos Olímpicos. A partir de materiais do COI de cidades-sede anteriores, houveram discussões acerca de transporte, finanças, experiência do atleta, vilas olímpicas, Jogos Paralímpicos, alojamento, conceito dos Jogos Olímpicos, mídia, operações, tecnologia e marketing.
As reuniões contaram com especialistas responsáveis pela administração dos Jogos em ex-cidades-sede, como Neale Coleman e Bill Morris, engajados em Londres 2012 e John McLaughlin, de Vancouver 2010.
Além de palestas e oficinas sobre os fundamentos da realização dos Jogos, grande ênfase foi dada sobre o fato de que a organização dos Jogos é um esforço de equipe, com todos os níveis de governo, parceiros comerciais, grupos comunitários locais e população e autoridades em geral.
"Tomando suas próprias iniciativas, com base em como eles veem os Jogos Olímpicos, seus benefícios e circunstâncias únicas, eles serão capazes de tirar o máximo proveito possível de seus projetos. Estamos aqui para ouvir, bem como lhes dar uma orientação", lembrou o presidente do COI.