Comitê Olímpico do Brasil lança livro sobre os 100 anos da entidade

Comitê Olímpico do Brasil lança livro sobre os 100 anos da entidade / Foto: Heitor Vilela/COB

Rio de Janeiro - O Comitê Olímpico do Brasil (COB) encerrou nesta terça-feira, dia 24, as celebrações pelos 100 anos da entidade – completados em 8 de junho do ano passado – com o lançamento do livro comemorativo ao seu centenário. 
 
A publicação “Comitê Olímpico do Brasil 100 anos”, de 320 páginas, traz textos e fotos que ilustram toda a trajetória do primeiro Comitê Olímpico Nacional da América do Sul, desde a sua fundação, até a participação do Time Brasil nos Jogos Olímpicos Londres 2012. O lançamento desta edição histórica para o esporte nacional aconteceu na sede do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, em evento que marcou os 500 dias para o início da competição. 
 
Estiveram presentes ao evento o presidente do COB e do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, atletas olímpicos como Duda Amorim, Emanuel Rêgo, Fabiana Beltrame, Giovane Gávio, Gustavo Borges, Ricardo Prado entre outros, presidentes das Confederações Brasileiras Olímpicas, além de autoridades como o ministro do Esporte George Hilton, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entre outros. O livro de 100 anos do COB tem tiragem de 3.000 exemplares e não será colocado à venda, mas será distribuído para bibliotecas públicas da cidade do Rio de Janeiro. 
 
“Ao homenagear os 100 anos do COB, reunimos em uma mesma publicação memoráveis conquistas do nosso esporte, momentos de superação, emoção e glória de nossos atletas e a crescente evolução de uma entidade que busca, a cada dia, engrandecer o esporte olímpico do Brasil. Ao completar um século de excelência, o COB sintetiza nesta publicação a relação de amor do nosso povo com o esporte”, afirmou o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. “Estamos diante de um momento histórico para o esporte do Brasil e do mundo. Essa história vem sendo contada de forma brilhante por aqueles que mais amam o esporte: os atletas brasileiros, verdadeiros heróis que defendem nos campos, quadras, pistas e piscinas a torcida, a expectativa e a emoção dos milhões de torcedores brasileiros. Este livro é um documento definitivo que homenageia toda a rica história do Movimento Olímpico Brasileiro”, completou Nuzman, atleta olímpico de vôlei em Tóquio 1964 e membro honorário do Comitê Olímpico Internacional.  
 
Todos os grandes momentos do esporte nacional estão retratados no livro comemorativo, que traz mensagens mensagem do presidente do COB e do presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. O livro revela detalhes sobre os primórdios do Movimento Olímpico Nacional, personagens responsáveis pela criação do COB, curiosidades sobre todas as participações olímpicas brasileiras e a evolução do esporte olímpico nacional.
 
A história de fundação do Comitê Olímpico do Brasil começa em 1913, quando Raul Paranhos do Rio Branco, filho do barão do Rio Branco e embaixador do Brasil em Berna, na Suíça, recebe convite do barão Pierre de Coubertin para integrar o Comitê Olímpico Internacional (COI). O gesto representou uma declaração de confiança no potencial esportivo brasileiro e deu início à história do país no Movimento Olímpico Internacional. O convite fez do embaixador o primeiro delegado do COI para o Brasil e provocou, nesse mesmo ano, uma campanha pública pela formação de um Comitê Olímpico Brasileiro. No dia 8 de junho de 1914, os dirigentes de destaque do Rio de Janeiro se reuniram na sede da Federação Brasileira das Sociedades de Remo e, em assembleia, criaram o Comitê Olímpico do Brasil, chamado de Comitê Olímpico Nacional (CON). 
 
Desde a primeira participação do Brasil nos Jogos Olímpicos, em Antuérpia 1920, quando conquistou três medalhas no tiro esportivo, sendo uma de ouro com Guilherme Paraense, o Comitê Olímpico do Brasil vem escrevendo sua história e a do próprio esporte olímpico do país. 
 
A evolução do esporte brasileiro tem acontecido também devido ao intenso trabalho das 30 Confederações Brasileiras Olímpicas filiadas ao COB. Em um processo permanente de crescimento e aprimoramento de sua gestão, as Confederações têm sido incansáveis na descoberta e na formação de atletas. Como resultado desse empenho e dedicação, inúmeros títulos mundiais e continentais nas mais diversas modalidades esportivas e, o mais importante, a transformação de atletas em ídolos, aproximando cada vez mais o esporte do público, da mídia e dos patrocinadores.   
 
Nos últimos 20 anos, em especial, o COB modernizou a sua gestão. Criou novos departamentos e áreas, como o Departamento Cultural, Academia Olímpica Brasileira, Instituto Olímpico Brasileiro, Comunicação, Eventos, Ciências do Esporte, Escritório de Projetos, Comissão de Atletas, Comissão Mulher e Esporte e Comissão Esporte e Meio Ambiente, e assumiu novas funções, como organizar duas etapas anuais dos Jogos Escolares da Juventude, referência internacional de competição para estudantes.
 
O COB também esteve à frente do processo das campanhas vitoriosas aos Jogos Sul-americanos 2002, Jogos Pan-americanos Rio 2007 e Jogos Olímpicos Rio 2016, que pela primeira vez se realizará na América do Sul. 
 
Nos últimos anos, o COB conquistou novas fontes de recursos para os esportes olímpicos. A principal delas, a partir de trabalho realizado pelo próprio COB, foi a Lei Agnelo/Piva, de 2001, que garantiu pela primeira vez uma fonte de recursos permanentes e contínuos para o desenvolvimento dos esportes olímpicos no país. 
 
O COB criou ainda programas de apoio a atletas em transição de carreira, à formação de novos gestores e passou a trabalhar, em conjunto com as Confederações, na preparação direta das equipes e atletas brasileiros de alto rendimento.  A qualificação das comissões técnicas, a formação de equipes multidisciplinares e a intensa utilização das ciências do esporte passaram a ser o padrão da preparação das delegações brasileiras. Além disso, o COB conta com 25 ex-atletas olímpicos e pan-americanos em seu quadro funcional. 
 
Com tantas ações, a evolução dos resultados não demorou a aparecer. Entre Antuérpia 1920 e Barcelona 1992, em 16 edições olímpicas, o Brasil conquistou 39 medalhas, com uma média de 2,4 medalhas por Jogos. Entre Atlanta 1996 e Londres 2012, em cinco edições, foram conquistadas 69 medalhas, alcançando a média de 13,8 medalhas por Jogos. Ao longo desses cem anos, o esporte olímpico brasileiro conquistou 108 medalhas olímpicas: 23 de ouro, 30 de prata e 55 de bronze.
 
 
 

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