Conheça o único atleta de esporte coletivo a ter acendido a pira

Sergei Belov morreu aos 69 anos, em 2013 / Foto: RIA Novosti / Ulozyavichus

Rio de Janeiro – O momento sem dúvidas mais esperado de toda cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos é quando um atleta, escolhido a dedo pelo Comitê Organizador, é incumbido de acender a pira olímpica. O mistério e especulações em torno deste nome dá o tom dos momentos anteriores à festa.
 
O acendimento da pira marca o início das Olimpíadas, que duram até enquanto a chama estiver ligada. O ritual é simbólico e faz remissão à pré-história, mais precisamente na Grécia Antiga (os gregos diziam que a humanidade teve início com o fogo).
 
Diversos atletas, importantes para o país-sede, já foram escolhidos para a função. Um registro curioso porém, é que apenas um deles que passou por esse momento inesquecível fazia parte de uma equipe, ou seja, jogou as Olimpíadas em um esporte coletivo.
 
O feito inédito e exclusivo até hoje ocorreu nos Jogos de Moscou, em 1980. Na ocasião, o jogador de basquete Sergei Belov foi o escolhido. Dez anos depois, em 91, o armador foi selecionado como o melhor atleta europeu de todos os tempos pela Federação Internacional de Basquete (FIBA). Bicampeão mundial, o russo foi também campeão olímpico em Munique 1972, no jogo histórico contra os Estados Unidos, cujo placar de 51 a 50 teve 20 pontos apenas de Belov.
 
Desde 1936, quando coube ao comitê organizador escolher um nome para viver a homenagem de acender a pira, todos eles foram atletas renomados. Uma exceção foram as Olimpíadas de Tóquio, em 1964, quando se optou por delegar a função a um estudante nascido no dia da explosão da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos em Hiroshima.
 
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