Crescem suspeitas de corrupção na compra de votos para Tóquio 2020
Rio de Janeiro – Segundo trouxe o jornal The Guardian nesta quarta-feira, uma série de pagamentos totalizando 1,3 milhão de euros (por volta de R$ 5,14 milhões) foi destinada para a compra de votos na escolha de Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos de 2020.
O dinheiro teria sido enviado pelo comitê organizador da campanha de Tóquio. Segundo apurou a polícia francesa, o dinheiro tinha como destinação uma conta bancária ligada a Papa Diack, apontado como elo do esquema de compra de votos com as federações que votam na escolha da cidade sede.
Filho de Lamine Diack, ex-presidente da Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo), Papa pode estar envolvido tanto quanto o pai, que pediu demissão da Iaaf após o esquema vir a tona.
O esquema funcionava, segundo o The Guardian, com o dinheiro sendo colocado numa conta e recebido por Papa Diack, que entregava a grana para o pai ou enviava diretamente às Federações de Atletismo.
A polícia francesa não investiga só o possível esquema de compra de votos na escolha de Tóquio 2020, mas também no processo que definiu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos deste ano.
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