De olho em 2020, nova geração de atletas se destaca em Lima

País tem 96 medalhas em 13 modalidades. Segunda colocada, Colômbia, tem 40 medalhas / Foto: Gaspar Nóbrega / Inovafoto / COB

Rio de Janeiro - Faltando ainda dois dias para o encerramento dos Jogos Sul-americanos da Juventude Lima 2013, no Peru, o esporte brasileiro já mostra a força de sua nova geração. Apesar de não haver uma contagem oficial, o Brasil é o país que mais conquistou medalhas na competição. Até o momento, o Time Brasil contabiliza 96 medalhas, sendo 50 de ouro, 28 de prata e 19 de bronze. A Colômbia, segunda colocada, tem 40 medalhas, sendo 12 de ouro. Destaques para a natação, com 48 medalhas, ginástica artística, com 19, e a esgrima, com sete medalhas, sendo cinco de ouro.

Neste sábado e domingo ainda serão disputadas medalhas em sete modalidades: atletismo, badminton, judô, levantamento de peso, lutas associadas, saltos ornamentais e tênis de mesa.
 
“Apesar de não ser o objetivo principal dos Jogos, estamos muito satisfeitos com a liderança brasileira na conquista de medalhas. Os atletas estão demonstrando um comprometimento muito grande nas competições e provando que estamos no caminho certo em termos de renovação da atual geração olímpica. Estamos vendo aqui o surgimento de novos nomes para o esporte nacional, que certamente estarão representando o país em futuras edições de Jogos Olímpicos. Os resultados de Lima serão importantes para analisarmos nossas chances nos Jogos Olímpicos da Juventude de Nanjing”, explicou Sebástian Pereira, chefe da missão brasileira em Lima e gerente de performance esportiva do Comitê Olímpico Brasileiro.
 
A delegação brasileira é formada por 100 atletas, que competem nas 22 do programa esportivo da competição. Cerca de 50% dos atletas da delegação em Lima é oriunda dos Jogos Escolares da Juventude, competição organizada pelo COB desde 2005 e que vem se transformando num grande celeiro de talentos para o esporte nacional.
 
O evento continental é preparatório para os Jogos Olímpicos da Juventude, que acontecem em agosto de 2014, em Nanjing, China. A base do Time Brasil na China será composta pelos atletas que competem nos Jogos Sul-americanos da Juventude de Lima.
 
Se a delegação brasileira demonstra supremacia no continente, individualmente, os I Jogos Sul-americanos da Juventude também estão revelando promissores talentos para o esporte nacional. Rebeca Andrade, com quatro ouros, e Flavia Saraiva, com três, dominaram as disputas na ginástica artística. Na esgrima, a medalha de bronze no último Mundial Cadete, Gabriela Cecchini, não deu chance para as adversárias e sai de Lima com dois ouros. O tenista Marcelo Zormann foi ouro na simples e na dupla mista. Na natação, Rodrigo Berti, que competiu em 12 provas, conquistou 10 medalhas no total. Já Bruna Primati, subiu nove vezes no pódio. O pugilista Brendo Costa foi outro a chamar a atenção. Medalha de ouro na categoria até 64kg, o paraense venceu duas de suas três lutas na competição por nocaute. O vôlei de praia feminino foi ouro com Paula Hoffmann e Andressa Cavalcante.
 
No judô, os quatro representantes brasileiros conquistaram medalhas. Na capital peruana, Lélio Puggina sagrou-se campeão da categoria até 66kg, assim como Thais Kondo, que não foi parada por adversária alguma e subiu ao posto mais alto do pódio da categoria até 44kg. Entre as atletas até 52kg, Layana Colman chegou até a final, acabou sendo vencida, mas saiu de Lima com mais uma medalha no bolso, a exemplo do que fez no Mundial Sub 18 há dois meses. Leonardo Arruda concluiu os 100% de aproveitamento dos jovens brasileiros em subir ao pódio, e saiu com o bronze. No badminton, o país garantiu dois ouros nas disputas individuais, com Lohaynny Vicente e Ygor Oliveira. 
 
Esta sexta-feira, dia 27, marcou o início as provas de atletismo. O Brasil levou quatro ouros: nos 100m rasos feminino, com Mirna Marques, no salto em altura masculino, com Danilo Goulart, nos 1500m rasos masculino, com Rodrigo Valério, e no lançamento de disco masculino, com Cleverson Pereira, e um prata, no salto com vara masculino, com Bruno Spinelli.
 
Os Jogos Sul-americanos da Juventude reúnem mais de 1200 atletas com idade até 17 anos de 14 países do continente. Além do Brasil e do Peru, os países participantes são Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Argentina, Panamá, Paraguai, Venezuela, Uruguai, Aruba, Guiana e Suriname.
 
Além da competição esportiva, os Jogos Sul-americanos da Juventude têm ainda uma extensa programação educativa e cultura, com o objetivo de difundir os valores olímpicos e estimular a união entre os atletas de diferentes países. A criação dos Jogos Sul-americanos da Juventude faz parte do planejamento estratégico da Organização Desportiva Sul-americana (Odesur) para o desenvolvimento esportivo da região. A iniciativa está alinhada aos Jogos Olímpicos da Juventude, seguindo o mesmo programa esportivo, faixa etária, e filosofia de fortalecimento do esporte com o estímulo à cultura e à promoção da ética e da educação dos jovens.

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