Em 21 edições, Brasil só teve uma mulher como porta-bandeira

Sandra Pires, porta-bandeira do Brasil em Sydney 2000 / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – Nas 21 vezes em que o Brasil enviou delegações para disputar os Jogos Olímpicos de Verão, desde 1920, apenas uma vez uma mulher foi escolhida para carregar a bandeira do país durante a cerimônia de abertura do evento.
 
Primeira mulher campeã olímpica pelo Brasil nos Jogos de Atlanta 1996, no vôlei de praia junto com Jaqueline, Sandra Pires se tornou também a primeira mulher a entrar no estádio olímpico com a bandeira do Brasil, em Sydney 2000.
 
Historicamente, a participação das mulheres nas Olimpíadas teve um lento crescimento. O Brasil, por exemplo, apenas em Los Angeles 1932 enviou sua primeira atleta com a delegação oficial. A nadadora Maria Lenk foi a pioneira à época e faz jus ao nome do estádio aquático na Barra, que receberá as provas de saltos ornamentais e pólo aquático na Rio 2016.
 
Com as primeiras medalhas conquistadas em 1996, no vôlei de praia, com Sandra/Jaqueline e Mônica/Adriana, as mulheres desde então obtiveram crescimento significante. Considerando medalhas em esportes individuais e coletivos, foram 16 conquistas olímpicas. Mesmo assim, nenhuma das medalhistas obtiveram a chance de carregar a bandeira.
 
Nos Jogos Olímpicos de Inverno, por sua vez, as mulheres carregaram o símbolo brasileiro nas últimas quadro edições. Em Salt Lake City 2002, Mirella Arnhold, do esquialpino, recebeu a honraria. Em Turim 2006 e Vancouver 2010 Isabel Clark esteve à frente da delegação. Na última, em Sochi 2014, a biatleta Jaqueline Mourão carregou a bandeira, em sua terceira edição das Olimpíadas de Inverno.
 
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