Escândalo no Estádio de Tóquio 2020 gera demissão e indignação

Projeto do Estádio Olímpico de Tóquio 2020 / Foto: Divulgação Zaha Hadid

Rio de Janeiro - Se você pensa que é só aqui que há sobreposição dos valores e atrasos de cronograma nas obras dos Jogos Olímpicos, pode estar enganado. A organização das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, acabou de passar por uma turbulenta demissão de um dos seus principais nomes, motivada por alterações no orçamento inicial e previsão de entrega do Estádio Olímpico. 
 
A principal instalação que será construída pelos japoneses para receber os Jogos teve um valor inicial orçado em US$ 730 milhões (aproximadamente R$ 2,3 bilhões). No entanto, acabou sendo triplicada pouco depois, para US$ 2,1 bilhões, cerca de R$ 6,6 bilhões.
 
O aumento, em meio à crise econômica que assola o Japão e o mundo, foi recebido com indignação pública e acabou provocando a demissão do diretor-geral de esportes do país, Kimito Kubo. Segundo o governo japonês, por "razões pessoais". 
 
O projeto do Estádio Olímpico, da arquiteta iraquiana Zaha Hadid, está sendo agora reanalisado. O Comitê Organizador sugeriu a retirada dos dois arcos superiores da obra, a fim de baratear o custo do empreendimento. Não só japoneses como também profissionais do ramo da arquitetura têm criticado o projeto. 
 
Previsto para ficar pronto até o início da Copa do Mundo de Rugby, em setembro de 2019, o estádio agora deverá sofrer com atrasos. Inicialmente, a previsão era de começar as obras em outubro deste ano para entregar tudo pronto em maio de 2019. Os jogos Olímpicos deverão ocorrer entre julho e agosto de 2019. 
 
Quanto à demissão de Kubo, que será efetivada na próxima semana, tudo indica que o substituto será Michiyasu Takahashi, responsável por uma secretaria do Ministério da Educação, Cultura e Esportes do Japão.
 
 

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