Ministro do Esporte lança Programa Luta Pela Cidadania

Praticantes de diversas artes marciais elogiaram a postura do governo federal e exaltam a inclusão social, por meio do esporte / Foto: Roberto Castro/ME

Rio de Janeiro - Com o objetivo de democratizar a prática esportiva no País, o Programa Luta Pela Cidadania foi lançado nesta segunda-feira (21.12) pelo ministro do Esporte, George Hilton, no auditório do Ministério. Com a presença de vários atletas das mais diversas modalidades que envolvem a arte marcial, o programa foi divulgado e deixou todos os presentes muito felizes com a ideia do governo federal. 
 
O ministro George Hilton explicou o programa e exaltou o mesmo. “O Ministério entra com a função de ampliar o número de centros de treinamento, alcançando ainda mais pessoas. Desde crianças a idosos. Temos uma parceria com as escolas e as Forças Armadas. Na parceria com as Forças Armadas, a gente tem 16 mil crianças sendo atingidas. Nossa meta, com esse programa, é que cinquenta mil crianças sejam atingidas até o fim do próximo ano. Queremos ampliar, precisamos de união com as federações, trabalhar com crianças especiais. Nós vamos proporcionar pagar os profissionais, doar os equipamentos”, declarou Hilton. 
 
O ministro ainda falou da ideia de formular um texto para que seja aprovado pelo Congresso Nacional e vire lei o mais rapidamente possível: um novo Sistema Nacional do Esporte. “O programa Luta pela Cidadania faz parte de uma política de Estado, uma política que pretendemos ser perene, contínua. Por isso estamos trabalhando diuturnamente para apresentar o quanto antes uma Lei de Diretrizes e Bases do Esporte. Assim, independentemente de partido, de quem estiver à frente de uma secretaria ou do Ministério, haverá diretrizes, e todos teremos que segui-las”, continuou.
 
Natália Falavigna, medalhista de bronze dos Jogos de Pequim-2008, representando o país no taekwondo, esteve na mesa principal do evento e falou sobre o que o Programa pode agregar na vida das pessoas. “Quando se tem uma boa quantidade de praticantes, encontramos a qualidade com maior facilidade, falando na questão do alto rendimento. Porém esse programa é mais importante na questão da inclusão a arte marcial traz uma questão filosófica diferenciada. Passa a levar aquilo para sua rotina. Ou seja, teremos valores éticos muito mais sólidos, pensar no outro. E só assim para mudarmos uma sociedade, acaba virando uma engrenagem muito positiva. Ajudando os outros, você se torna uma pessoa melhor tanto no lado profissional quanto no pessoal”, declarou Falavigna. 
 
Aos 21 anos, Caio Machado Nunes, é atleta de Brasília e tem o sonho de chegar à seleção brasileira de boxe. “Quem sabe um dia poderei participar de uma Olimpíada. Um evento desse é muito importante para estarmos cada vez mais divulgando, promovendo o esporte. É importante porque trata da inclusão social, diminui o número de marginalizados. O esporte te livra de diversas coisas, como uso de drogas e te proporciona outras inúmeras coisas, como disciplina, respeito”, explicou.
 
Medalhista no Pan-Americano de Toronto, Davi Albino ficou emocionado ao falar sobre a importância do Programa. Lembrou dos tempos difíceis que teve na infância, adolescência. “O esporte não forma só campeões, forma cidadãos. É fundamental isso para as pessoas. Eu sou a prova viva de que o esporte faz você um ser humano melhor, colocando em comunidades, em áreas carentes. Eu vim de uma área carente, do Capão Redondo, zona sul de São Paulo. Uma coisa que facilita é que o esporte que envolve lutas é mais barato que outros. Com uma camiseta e um short, já podemos treinar, praticar. 
 
 
 

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