Ministro propõe criação de fundo de incentivo ao esporte

Ministro estuda proposta /  Foto: Paulino Menezes / ME

Rio de Janeiro - Após reunião no Rio de Janeiro com representantes do Comitê Olímpico do Brasil e dirigentes das confederações esportivas, o ministro do Esporte, George Hilton, reforçou que os incentivos previstos para garantir alta qualidade à preparação de atletas olímpicos do país para 2016 serão mantidos.
 
“As confederações queriam uma garantia da sequência dos programas. Foi assegurado a elas que haverá continuidade e ampliação de ações”, afirmou o George Hilton.
 
O ministro fez referência a iniciativas consideradas essenciais, como Bolsa-Atleta e Bolsa Pódio, e disse ser uma de suas prioridades a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte. Hilton enfatizou que a manutenção na equipe de Ricardo Leyser, atual secretário nacional de Alto Rendimento, e o convite a Ricardo Trade, CEO do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo, para integrar sua equipe sinalizam esse processo de continuidade.
 
Em outra frente, Hilton ressaltou que pretende trabalhar, em conjunto com o setor esportivo, na formatação de um de sistema nacional de prática esportiva, com a criação de um fundo de fomento. “Tudo isso será um debate amplo para que o legado dos megaeventos se traduza sobretudo numa legislação que permita a continuidade das ações do esporte depois dos Jogos.
 
Queremos que o legado da Copa e das Olimpíadas produza uma série de ações que fortaleçam a prática esportiva desde a base ao alto rendimento”, declarou o ministro.
 
De acordo com ele, o conceito é que o modelo siga lógica similar à aplicada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que define o papel de União, estados e municípios. “Isso ajuda para que não haja descontinuidade de projetos”.
 
O presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Nuzman, elogiou o que definiu como diálogo franco. “O ministro ouviu colocações do COB e das confederações e procurou conversar abertamente. O importante é o entendimento e a visão de apoio aos atletas nos Jogos Olímpicos Rio 2016”, disse. “Esse foi o ponto capital porque estamos a 19 meses dos Jogos. 
É uma reta final importante”.
 
Presidente da Confederação Brasileira de Pentatlo Moderno, Helio Meirelles ressaltou que os investimentos na modalidade a partir da parceria com o governo federal são estratégicos para garantir que o país tenha novas chances de pódio olímpico. Em 2012, Yane Marques conquistou o bronze em Londres.
 
“A bolsa da Yane e de outros atletas é fundamental para garantir sequência nos treinamentos. Além disso, a partir de convênios fizemos investimentos em Deodoro, conseguimos comprar novos equipamentos, uniformes de esgrima e criar uma estrutura de suporte a essa fase. Isso cobre 100 atletas num nível excelente”, disse Meirelles.
 
A sinalização de que haverá sequência nos projetos trouxe tranquilidade a João Tomasini Schwertner, presidente da Confederação Brasileira de Canoagem. Isso porque, segundo ele, a modalidade se beneficia de praticamente todas as formas de investimento oferecidas pelo Ministério do Esporte.
 
“A canoagem tem muitos no Bolsa Atleta, o que significa a manutenção da base. Temos alguns no Bolsa Pódio, o que garante a sustentabilidade do treinamento de qualidade visando aos Jogos. Temos quatro centros de Treinamento, um em Foz do Iguaçu, um em São Paulo, um em Curitiba e outro em Lagoa Santa (MG), que saíram a partir da Lei de Incentivo. 
 
E, por último, solucionamos o problema de falta de água no período da seca em Foz do Iguaçu com um convênio com a prefeitura,” enumerou.
 
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