"Nunca vi nada parecido", diz velejador austríaco sobre poluição

Cenário da Baía de Guanabara é tudo menos o de uma instalação olímpica / Foto: Fernando Maia / UOL

Rio de Janeiro - O New York Times publicou, nesta segunda-feira, uma matéria bastante crítica à poluição na Baía de Guanabara, local onde ocorrerão as competições de vela durante os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. 

De acordo com as palavras de Nico Delle Karth, velajador da Áustria, as águas da Baía são as mais sujas onde ele já teve a oportunidade de treinar. 

"Nunca vi nada parecido", afirmou o austríaco ao NYT, após se dizer temeroso por ter que colocar o pé nas águas cariocas. 

Quem vê de perto a poluição do local também se assusta: lixo, objetos dos mais variados tipos e pneus são só alguns dos elementos que compõem o péssimo cenário da Baía. 

Karth não é o primeiro a reclamar da poluição. A equipe de vela da Alemanha, que também já esteve no Rio para treinar, mostrou-se bastante indignada. "Bem-vindos ao lixo que é o Rio", publicou a equipe à época em um site destinado aos preparativos para as Olimpíadas. 

Além do austríaco e dos alemães, o iatista brasileiro Thomas Low-Beer também ilustra a matéria do NYT com outra declaração crítica. "Pode ficar bem nojento, com carcaças de cachorros e regiões onde a água está marrom por conta da contaminação de esgotos", afirmou. 

Não bastasse o asco de se ter contato com tamanha poluição, o velejador brasileiro relatou um treino em que seu barco trombou com um objeto que ele acreditava ser um sofá. 

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