Nuzman sofre derrota judicial e oposição avança no COB

Carlos Arthur Nuzman / Foto: Divulgação / COB / Arquivo

Rio de Janeiro – O presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) e do Comitê Organizador da Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, sofreu uma derrota judicial no processo de eleição do órgão. Com o revés, é provável que a chapa da oposição possa vir forte para o pleito de novembro.
 
No atual cenário, Nuzman busca mais uma reeleição, mas algumas confederações já demonstram estar insatisfeitas. Tanto que, na ação judicial impetrada pela Confederação Brasileira de Tênis de Mesa, é solicitado que as chapas possam ser inscritas para a eleição até 30 dias antes do pleito (ou seja, em agosto), diferente do que previa o estatuto do COB (até 30 de abril). A justificativa é de que as filiadas ao comitê ficariam com medo de represálias às vésperas das Olimpíadas caso inscrevessem chapas de oposição a Nuzman.
 
A liminar favorável concedida pela Justiça do Rio em primeira instância, em 26 de abril, trouxe como justificativa o atendimento de um anseio democrático para que mais de uma chapa disputasse as eleições de setembro.
 
O COB recorreu em segunda instância para tentar derrubar a liminar. Na quarta-feira, o desembargador da 22ª Vara Cível, Marcelo Lima Buhatem, sacramentou a decisão, negando o pedido da entidade.
 
 “Fato é que nos parece evidente a ausência de requisito processual tido como essencial, qual seja, a urgência, refletida no periculum in mora, sendo certo que as eleições das quais pretende a entidade recorrida participar ocorrerão somente no mês de setembro, portanto, daqui a cerca de quatro vindouros e relativamente longínquos meses'', afirmou o desembargador na sua decisão.
 
Mantida a decisão, é provável que o presidente da Confederação de Tênis de Mesa lance chapa. Alaor Azevedo é oposição a Nuzman.
 
Veja Também: 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook