Ouro olímpico de 1932 é achado em parede de creche alemã

Jogos de 1932 / Foto: IOC

Rio de Janeiro - Quando um atleta atinge o alto nível e almeja se consagrar de uma vez por todas ele vai em busca de uma medalha nos Jogos Olímpicos, de preferência de ouro. A conquista, símbolo do ápice da carreira, será guardada com muita segurança e deverá durar eternamente. Foi o que ocorreu com um remador alemão, só que de modo extremo. 
 
Horst Hoeck, medalhista de ouro dos Jogos de Los Angeles 1932, guardou seu prêmio tão bem guardado que ele só foi encontrado, por acaso, na semana passada, de modo bastante inusitado. 
 
A história ocorreu em Kleinmachnow, cidade ao sul de Berlim. Horst viveu por lá até o início da Guerra Fria (1945), após o fim da II Guerra Mundial. Sua família precisou fugir, da Alemanha Oriental para a Ocidental, após o início das tensões atômicas entre seu país e os EUA. A medalha, então, acabou ficando para trás. 
 
Décadas se passaram e, na casa onde viveu o campeão olímpico, foi construída uma creche. Por anos porém nada foi encontrado até que uma reforma precisou quebrar uma das paredes da creche. Na troca dos encanamentos uma pequena caixa, fechada, foi achada e dentro dela lá estava o ouro de Horst. Historiadores confirmaram a veracidade do objeto. 
 
"Eu estou muito feliz. Mas, por outro lado, eu estou triste porque o meu pai não pode ver a medalha novamente", afirmou Karin Isermann, filha do medalhista de ouro, que morreu em 1969.
 
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