Surfe é promessa de medalhas para o Brasil em Tóquio 2020

Surfistas brasileiros comemoram inclusão do esporte no programa Olímpico carregando a tocha do Rio 2016 / Foto: Matthew Stockman/Getty Images

Rio de Janeiro - Esporte que ganha cada vez mais adeptos no país, o surfe brasileiro já surge como promessa de medalha nos Jogos Olímpicos e comemorou seu lugar entre as modalidades para Tóquio 2020 na quinta-feira (4) com muita festa na condução da tocha no Rio de Janeiro.
 
O primeiro foi Rico de Souza, que levou o símbolo dos jogos sobre sua prancha na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes. Pioneiro do surfe profissional no Brasil nos anos 1970, ele acredita que o país está trilhando o caminho certo no esporte. 
 
“Além do desempenho brilhante que os brasileiros estão mantendo na ponta, no profissional, seria importante fazer um trabalho de base nas escolas de surfe, nas associações, nas federações, de forma que esse trabalho maravilhoso que vem sendo feito não tenha nenhuma interrupção.”
 
A surfista Maya Gabeira também conduziu a tocha no Recreio, e estava igualmente otimista com as chances dos brasileiros a partir dos Jogos de Tóquio. 
 
“Teremos uma geração brilhante no surfe em Tóquio 2020, nossos meninos são todos novos, Gabriel (Medina), Filipinho (Toledo), Ítalo (Ferreira), todos no auge das suas carreiras. Com certeza teremos medalhas para o Brasil”, disse ela. 
 
Filho do ídolo do vôlei Bernard, Phil Rajzman é surfista na categoria longboard. Foi campeão mundial em 2007, bicampeão mundial oxbow 2004/2003, campeão SUP Racing Petrolândia Adventure 2011 e campeão Waterman Brasil 2007.  A sua categoria ainda não figura entre as que estarão em disputa em Tóquio, mas isso não diminui em nada o entusiasmo dele. 
 
“Vínhamos brigando por isso há bastante tempo. Com certeza é uma grande conquista do esporte. A minha categoria não foi incluída ainda, mas o surfe lá dentro é o mais importante. Tenho certeza que o Brasil vai trazer mais medalhas através dele. Quero estar presente em Tóquio 2020 para ver o surfe acontecer, seja como espectador ou na comissão técnica”, afirmou. 
 
O anúncio da entrada do surfe entre as modalidades Olímpicas também foi celebrada pelo big rider Pedro Scooby, que vive intensamente o clima dos Jogos na cidade. Para ele, a realização do evento marca um novo momento para a cidade.  
 
“É uma honra conduzir a tocha na cidade que eu nasci, fui criado, vivo até hoje e não tenho coragem de largar nunca. Sou aquele que briga quando alguém fala do Rio, tenho um orgulho imenso de ser carioca”.
 

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