Time Brasil se despede de Lillehammer 2016

Marley e Jéssica, atletas do monobob durante os Jogos Olímpicos de Inverno na Noruega / Foto: Christian Dawes/COB

Noruega - Os Jogos Olímpicos de Inverno da Juventude Lillehammer 2016 chegaram ao fim neste domingo, dia 21. A pequena cidade norueguesa, que já havia recebido os Jogos Olímpicos de Inverno de 1994, provou mais uma vez que é capaz de encantar o mundo com um ambiente esportivo, vibrante e acolhedor. Durante o evento, cerca de 1.100 atletas de 70 países disputaram 15 modalidades, algumas com formato inédito. Além de uma competição de alto nível, Lillehammer 2016 apresentou um extenso programa cultural e educativo, apresentando, de forma lúdica, os valores olímpicos aos jovens atletas de 15 a 18 anos.
“Lillehammer mais uma vez organizou uma bela edição de Jogos Olímpicos, agora para jovens. Tudo funcionou muito bem, desde a operação de transporte, alimentação, Vila Olímpica ao ótimo o nível das instalações e atividades culturais. Tenho certeza que os jovens atletas brasileiros tiveram uma excelente experiência na Noruega e saem daqui transformados pelo espírito olímpico, além de fortalecidos para o futuro, dentro e fora do esporte”, disse o chefe da missão brasileira em Lillehammer, Gustavo Harada.
 
“Em Innsbruck 2012, na Áustria, apenas dois atletas representaram o Time Brasil. Nesta edição, em Lillehammer, trouxemos dez. Além disso, alcançamos resultados importantes que comprovam o desenvolvimento dos esportes de inverno no Brasil”, completou Harada.
 
Em Lillehammer, o Time Brasil foi representado por dez atletas: Altair Firmino, no esqui cross country; Michel Macedo, no esqui alpino; Laura Nascimento e Robert Barbosa, no skeleton; Jéssica Victoria e Marley Linhares, no monobob; e uma equipe de curling formada por Elian Rocha, Giovanna Barros, Raissa Rodrigues e Victor Santos.
 
Destaque para o 15º lugar obtido por Michel Macedo no Super-G. Esta foi a melhor colocação do esqui alpino brasileiro em eventos olímpicos, de jovens ou adultos. No monobob, Marley Linhares e Jéssica Victória chegaram ao oitavo e nono lugares, respectivamente, mostrando talento na pilotagem a mais de 110km/h.
 
Merece destaque também o exemplo de Altair Firmino. Revelado pelo projeto Ski na Rua, o menino da comunidade São Remo, de São Paulo, não se intimidou e participou de três provas de esqui cross country durante os Jogos. Sua história causou interesse na Vila Olímpica, ao ponto de o atleta ter sido chamado para um encontro com o presidente do Comitê Olímpico Internacional. O alemão Thomas Bach fez questão de incentivar Altair a continuar perseguindo seus objetivos.
 
Laura Nascimento e Robert Barbosa também deixaram suas marcas em Lillehammer e colocaram o Brasil pela primeira vez em uma competição olímpica de skeleton. Da mesma forma, a equipe de curling foi responsável por fazer a estreia do país em um evento olímpico da curiosa modalidade.
 
Mais do que uma competição entre países, os Jogos Olímpicos da Juventude têm o objetivo de inspirar a juventude de todo o mundo a praticar esportes e adotar os Valores Olímpicos de excelência, respeito e amizade. Após 10 dias passando por diversas atividades, o jovem Elian Rocha, da equipe de curling do Brasil, resumiu bem o sentimento dos atletas brasileiros ao final dos Jogos. “Agora é voltar para casa, dar uma relaxada, continuar no esporte, aprender mais um pouco e crescer”, afirmou, simples e direto.
 
A estreia dos Jogos Olímpicos da Juventude aconteceu em 2010, com uma edição de verão em Cingapura. Dois anos depois aconteceu a primeira edição de inverno, em Innsbruck, Áustria. Em 2014 Nanquim, na China, recebeu a segunda edição de verão.
 
Os próximos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão e de Inverno acontecerão, respectivamente, em Buenos Aires (Argentina, 2018) e Lausanne (Suíça, 2020).
 
 
 

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