UFRJ ganha dois campos de hóquei sobre a grama e piscina olímpica

Inauguração dos campos de hóquei sobre grama e do parque aquático da UFRJ / Foto: Francisco Medeiros / ME

Rio de Janeiro - Os Jogos Rio 2016 vão mostrar para os brasileiros disputas no mais alto nível de dezenas de modalidades pouco praticadas no país. Uma oportunidade para despertar o interesse dos amantes do esporte, que a partir do legado olímpico terão as estruturas necessárias para se desenvolverem. Exemplos disso são os dois campos de hóquei sobre a grama, inaugurados nesta quinta-feira (05.05) pelo ministro do Esporte, Ricardo Leyser, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Estamos fazendo investimentos importantes em novas modalidades, que não atraem tanto patrocínio, mas que são importantes. Estes e os de Deodoro são os únicos campos da América Latina com padrão olímpico. Seria inconcebível realizar os Jogos sem deixar um legado para as universidades federais", destacou Leyser.
 
O ministro enfatizou a relevância da academia na formação dos profissionais do esporte."Este é um caminho que deveríamos aprofundar. O Brasil voltou a olhar para as universidades como desenvolvedoras do país. É importante ressaltar que nosso desempenho está calcado nos profissionais, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, técnicos e não apenas nas obras físicas. Não é possível fazer o esporte sem esse grau de profissionalização", prosseguiu o ministro.
 
A interdisciplinaridade por trás do resultado final de um atleta, envolvendo diversas áreas do conhecimento, torna a universidade um espaço importante para o aperfeiçoamento e a popularização do desporto, conforme explicou o reitor da UFRJ. "A universidade pensa o esporte como uma dimensão da cultura. Termos novas modalidades significa democratizar essa cultura. O esporte mobiliza diversas áreas da ciência e o fato de termos esta infraestrutura, pública, é de grande importância para realizarmos projetos de extensão com as escolas. Com isso, a universidade está contribuindo para produzir e democratizar o acesso a essas novas modalidades".
 
Os campos de hóquei sobre a grama beneficiaram disciplinas que a primeira vista não estão associadas ao esporte, como a engenharia. A construção da estrutura demandou tecnologia e conhecimento de ponta para deixar tudo dentro do mais alto padrão exigido pela Federação Internacional. A grama sintética de alta densidade é feita com fios de polietileno, constantemente irrigada, para que uma lâmina de três milímetros de água permaneça no campo.
 
"A partida é realizada com essa camada de água, para que a bola possa deslizar melhor. Para isso, o campo deve ser plano, não podendo ultrapassar 0,4% de caimento", descreve Rogério Patini, diretor comercial da empresa alemã que construiu o campo. Ele explica que, por baixo da grama, há uma camada de borracha e outras duas de asfalto, uma drenante e outra lisa. Apenas a última, é impermeável. "A água vai para um tanque com capacidade para 600 mil litros e é reutilizada na irrigação".
 
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