Você sabia? Raí tentou badminton e tiro para estar nos Jogos

Rio de Janeiro – Campeão da Copa do Mundo pela seleção, bicampeão mundial de clubes e da Libertadores jogando pelo São Paulo, campeão brasileiro e cinco vezes campeão paulista. O currículo do ex-jogador de futebol Raí é tão grande quanto ao seu lamento por não ter competido na única disputa que ainda desejava: os Jogos Olímpicos.

 

Machucado durante a convocação para a edição de Seul, em 1988, das Olimpíadas, o ex-astro do PSG lamenta até hoje a ausência. "Faltou isso. Esta emoção não pude viver no esporte. Sempre foi algo que me encantou", declara.

 

Mas, em busca desse sonho, quando se aposentou, em 2000, Raí foi atrás de esportes pouco populares, com menos praticantes, para tentar uma nova carreira, como o próprio ex-jogador explica.

 

“Lá pelo ano de 2002, comecei a treinar em esportes em que o Brasil não tem tanta tradição, como badminton e tiro com arco. Se me desse bem e conseguisse evoluir um pouco a ponto de fazer frente aos profissionais, a minha ideia era pedir um convite ao COI para participar da Olimpíada. Teria esta cara de pau e acho que poderia conseguir. Seria inusitado e interessante ter um jogador de futebol, campeão mundial, tentando a sorte em outro esporte. Não iria para ganhar medalha, seria mais pela participação e por viver este momento olímpico", relata.

 

Raí diz que gostava de jogar badminton, mas que o plano naufragou devido à falta de tempo para se dedicar ao esporte. Isso porque era um período em que o ex-atleta lançava sua fundação Gol de Letra.

 

Campeão pan-americano em Indianápolis 1987, ele terá a chance de se aproximar um pouco mais das Olimpíadas agora com a realização da Rio 2016. Raí foi escolhido pela Nissan, uma das patrocinadoras dos Jogos, para carregar a tocha olímpica durante o revezamento, o que deverá ocorrer no bairro do Caju, periferia do Rio, onde ele mantém um dos núcleos de sua Fundação.