Após ouros, Diego se anima: "ganho mais confiança a cada dia"

Diego Hypolito: segunda maior nota do ano no salto / Foto: Reprodução / Facebook

Rio de Janeiro - Ao atingir a segunda maior nota no solo no ano (15,466), durante a final da etapa de Cottbus da Copa do Mundo de ginástica artística, no último sábado, Diego Hypolito comemorou como nunca. O bicampeão mundial no aparelho tinha motivo: o resultado o coloca como candidato ao pódio na Rio 2016. 

"O objetivo foi cumprido. Não fico visando ter a segunda melhor nota do ano. Meu objetivo é passar bem por cada momento do ano, sem lesões graves, melhorando a resistência e a confiança. Essas competições foram muito importantes para reerguer minha confiança. Estou muito feliz por conseguir dois ouros, mas o objetivo maior nem era títulos. O foco é em cima das Olimpíadas. Acredito que com esses resultados eu ganho mais confiança a cada dia. Fiquei muito feliz porque fui muito elogiado por atletas, treinadores e árbitros e, mesmo com o critério mais exigente, consegui fazer bons resultados", se anima o atleta. 

O ginasta, que tem chances de ser convocado para os aparelhos em que costuma se dar bem - solo e salto -, acredita estar no caminho certo. 

"Acho que estou fazendo meu papel. Não estou focando em nota, estou focando no meu trabalho. Eu deixo a conclusão para as outras pessoas, mas acredito que tenha muitas chances de integrar esse time para representar da melhor forma a nação brasileira", completa Diego. 
 
A nota do ginasta só não foi maior que a do japonês Kenzo Shirai (16.150), atual campeão mundial do aparelho e favorito nas Olimpíadas. Para se ter ideia, o atleta já atingiu 16,500 no campeonato japonês, no último final de semana. 
 
"Estou bastante satisfeito com as notas. Achei que o critério de Cottbus foi um pouquinho mais exigente, mas mesmo assim consegui tirar uma nota bastante boa. Essa série ainda não é a minha oficial, que é um pouco mais difícil. Ela aumenta ainda dois décimos. Vou voltar para São Bernardo do Campo ainda e aumentar o grau de dificuldade da minha série para voltar a ter 7,0 de dificuldade e tentar 7,1, que há essa possibilidade. Os Jogos não são hoje, acontecem daqui a algum tempo ainda, então tenho que continuar treinando", conclui o paulista.
 
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