CBG usa laboratório olímpico para identificar potencial e melhorar desempenho

Salto de qualidade / Foto: Rafael Bello/COB

Rio de Janeiro - O Comitê Olímpico do Brasil (COB) abriu as portas do Laboratório Olímpico para a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) realizar uma bateria de testes científicos, avaliações médicas e físicas em 21 ginastas dos principais clubes do Brasil.
 
As atletas foram escolhidas pela comissão técnica da seleção brasileira feminina, que usará os exames como auxílio no processo de identificação de potencial e melhoria de desempenho. Nesta semana, a seleção brasileira masculina passa pela mesma bateria de exames.
 
O Laboratório Olímpico do COB, instalado no Centro de Treinamento Time Brasil, localizado no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, tem equipamentos de última geração e já está à disposição dos principais atletas do país e suas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas.
 
O protocolo de avaliações nas ginastas foi dividido em 11 áreas: bioquímica, médica, clínica, termografia, ginecologia, ortopédica, fisioterapia, biomecânica, preparação mental, nutricional e fisiologia.
 
Logo após a realização de todos os exames nas meninas da ginástica, o coordenador técnico das seleções brasileiras, Marcos Goto, e sua comissão técnica receberam um resumo dos resultados dos testes e avaliações das ginastas. Com os exames em mãos, a CBG irá orientar os treinadores dos clubes para ações específicas, promovendo a melhoria no desempenho do grupo de forma homogênea e integrada.
 
“O objetivo principal dessa ação é dar informação aos treinadores para eles adequarem o treinamento das ginastas. Quanto mais atletas em condições de competição, melhor o nível da equipe. O objetivo aqui é antecipar o problema antes que vire lesão. O benefício não é só para a seleção, vai para os clubes também. Todos terão um feedback fidedigno do que está acontecendo com seu atleta”, disse Goto. “Vamos manter as avaliações periódicas. A partir do momento que a gente definir a seleção para este ciclo olímpico, vamos seguir realizando exames periodicamente para ter um acompanhamento completo da equipe”, completou o coordenador técnico.
 
Entre as 21 atletas selecionadas em todo o Brasil que passaram pela bateria de exames estão novos talentos e atletas já consagradas como Daniele Hypólito, Jade Barbosa, Rebeca Andrade e Flavia Saraiva, que elogiou a ação.  “Esses exames vão ajudar bastante os médicos a tratar do atleta mais cedo para evitar lesões mais graves. Assim vamos manter o nosso treinamento no limite para a gente conseguir melhorar o máximo possível”, explicou a ginasta, quinta colocada na trave nos Jogos Olímpicos Rio 2016.
 

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