Para a pentacampeã olímpica a ginástica do LiveWright é modelo para o mundo

Nellie Kim / Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Livewright

Curitiba - Durante a última semana de julho, a equipe de ginástica do Movimento LiveWright terá a ilustre presença de uma das maiores autoridades da modalidade no mundo, a ex-ginasta bielo-russa Nellie Kim, dona de cinco ouros e uma prata em Jogos Olímpicos.
 
A ex-atleta irá acompanhar e dar consultoria às atletas e aos profissionais do Centro de Excelência de Ginástica (Cegin), em Curitiba (PR), com o objetivo de contribuir ainda mais para o desenvolvimento das ginastas. O projeto é desenvolvido em parceira com a Federação Paranaense de Ginástica e a visita faz parte do processo de monitoramento periódico, que será realizado até os Jogos Olímpicos de 2016.
 
Na encontro com a imprensa no início da tarde desta terça-feira (23), na capital paranaense, Nellie Kim se mostrou satisfeita com o projeto e afirmou que é um modelo que deve ser seguido por todo o mundo. "Desde a última vez que estive aqui, vi que o projeto conta com mais ginastas, técnicos e ainda mais estrutura. Quando se tem esses elementos todos juntos, se tem a base para o sucesso. Internacionalmente, cito o LiveWright como exemplo bem sucedido. É um modelo tanto por si quanto pelo fato de unir os mundos empresarial e esportivo", ressaltou.
 
"É muito importante o trabalho de base feito pelo projeto, em parceria com a Federação Paranaense de Ginástica. De um grupo grande, consegue-se achar duas ou três que se destacam e que devem vir treinar aqui no Cegin para aprimorar o talento que já têm. Ainda está muito cedo para falarmos em quem irá se destacar e terá boas chances em 2016. São três anos e isso é muito tempo na ginástica. O LiveWright tem ginastas com potencial, ótima estrutura e técnicos competentes. Ou seja, tem tudo para ir nessa direção, com bons resultados", acrescentou Nellie.
 
E conquistar uma medalha olímpica em 2016, é o sonho de Tamires Veiga, uma das ginastas do Cegin. "Meu grande sonho é trazer uma medalha e poder entregar para a minha família, para o Oleg (Oleg Ostapenko, técnico do projeto) e todos os meus outros técnicos. Eles sempre estão ao meu lado, me apoiando e incentivando", disse a jovem atleta. "Esta sendo muito bom para a minha evolução o fato de poder ter contato com ginastas mais experientes, como a Danielle Hypólito e a Jade Barbosa", finalizou Tamires, de apenas 13 anos, e que recentemente foi uma das sensações de uma competição na Rússia, quando ganhou quatro medalhas.
 
Nellie Kim concorda com a atleta e reforça falando da boa combinação de talento e experiência. "É bom destacar a mistura de ginastas mais velhas com os talentos mais novos. Essa é uma combinação muito boa, que tem tudo para dar certo. Nesta semana de avaliação, poderei ver mais de perto isso também", concluiu. 
 
"As meninas me acolheram da melhor maneira possível. Essa garotada tem tudo na mão. Estão no melhor lugar, com as melhores pessoas e técnicos e com apoio. Só depende delas acreditarem nelas mesmas para vencerem", opinou Danielle Hypólito, uma das "veteranas" da equipe LiveWright. Além dela e de Tamires Veiga, integram a equipe principal Mariana Oliveira, Mariana Valentim, Carolina Mercer, Lorrane Oliveira, Ana Flávia Silva, Raquel Silva e Jade Barbosa.
 
Nellie Kim e suas medalhas - A ex-ginasta é um dos maiores nomes da modalidade na história, e tornou-se uma grande adversária da romena Nadia Comaneci, em duelos que marcaram a ginástica mundial. Kim começou no esporte aos 12 anos e se aposentou aos 23, logo após os Jogos Olímpicos de Moscou-1980. A ex-atleta, filha de um coreano e uma tajique, nasceu no Cazaquistão, ex-território da antiga União Soviética, em 29 de julho de 1957. Em 1999, entrou para o Hall da Fama da ginástica mundial e atualmente pertence ao comitê técnico de ginástica artística feminina da Federação Internacional de Ginástica (FIG).
 
A experiência de Nelie Kim é peça fundamental durante o ciclo olímpico que leva aos Jogos do Rio/2016. Kim fará o acompanhamento e todo conteúdo técnico das séries e coreografias desenvolvidas pelas ginastas do CEGIN, deixando-as preparadas para as principais competições internacionais. A primeira passagem pelo CEGIN ocorreu em setembro de 2012 e a medalhista olímpica deverá vir mais vezes ao Brasil para acompanhar o desenvolvimento das atletas.
 

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