Pole dance defende semelhança com ginástica e quer se tornar esporte

Paula Quintino / Foto: Reprodução UOL

Rio de Janeiro - Quase sempre associado à sensualidade de quem executa (na grande maioria das vezes, mulheres), o pole dance está numa fase de luta para deixar esse estigma de lado e começar a ser aceito como esporte.

Algumas de suas praticantes defendem que a semelhança de movimentos com a ginástica, tanto artística quanto rítmica, corroboram para isso. A atividade, segundo quem pratica, exige força, flexibilidade e alguns movimentos acrobáticos. 

No Brasil já existe a Federação Brasileira de Pole Dance, grande passo para a profissionalização. O grupo, inclusive, já publicou um livro de regras e um código de arbitragem em 2009, com atualizações muito próximas do padrão olímpico. 

Segundo Vanessa Costa, presidente da entidade, o Brasil hoje organiza dois importantes campeonatos a nível internacional: o Pole World Cup e a Copa Pan-Americana, ambos com premiações. O torneio continental, aliás, tem início nesta sexta-feira no Rio de Janeiro e conta com a favorita e bicampeã brasileira Paula Quintino. 

"O pole dance é vinculado com as meninas que dançam na noite porque existe mesmo, não vou mentir. O que a gente faz nas academias é voltado para o fitness", conta em entrevista ao UOL a atleta do pole dance, Paula. 

Como está definida hoje, a apresentação de pole dance nos campeonatos dura quatro minutos, com uma música de fundo, como é na ginástica. Erros incluem não estender os joelhos ao máximo ou nao respeitar determinadas posições de ponta dos pés. 

 
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