Técnico de Zanetti é eleito o melhor das modalidades individuais
Rio de Janeiro -Em 2013, Marcos Goto e seu pupilo, o campeão olímpico e agora mundial Arthur Zanetti, um dos concorrentes ao Prêmio Brasil Olímpico de Melhor Atleta do Ano, mantiveram o alto nível da temporada passada. Em outubro, na Antuérpia (BEL), o ginasta brasileiro manteve a supremacia nas argolas e conquistou uma inédita medalha de ouro para o Brasil no Campeonato Mundial. Com apenas 23 anos, Zanetti segue firme rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016, sempre sob o olhar atento do exigente Marcos Goto, há 15 anos responsável pela preparação do ginasta.
“Estou muito feliz e surpreso em ser premiado pela segunda vez consecutiva. É o reconhecimento de todo um trabalho realizado durante todo este ano, não só com o Arthur, mas com todos os atletas que treino. Dedico este prêmio a toda equipe. Esse prêmio não é só meu, mas de todo mundo que está trabalhando em prol da ginástica artística brasileira. Alcançamos todos os nossos objetivos em 2013. Foi um ano até melhor do que 2012. Ganhamos tudo”, comemorou Goto.
Além do título mundial, em 2013, Goto e Zanetti foram campeões das etapas da Copa do Mundo em Doha e Anadia e da Universíade de Kazan. O treinador campeão olímpico e mundial ressaltou o apoio do COB para alcançar os resultados expressivos dos últimos anos.
“Certamente, a estrutura melhorou e ainda tem muita coisa boa por vir. Estamos tendo um entendimento muito bom com o COB, que tem atendido a tudo que precisamos. A relação é bem estreita e amigável. O COB tem agido muito pontualmente nas nossas necessidades e quando acontece o prometido, deve-se elogiar”, enalteceu Marcos Goto, que colocou duas ações do COB como primordiais para o sucesso da modalidade: distribuição de equipamentos de ginástica de alta qualidade para os clubes e valorização dos treinadores da seleção brasileira.
Goto é exigente, detalhista e não poupa esforços para manter o alto nível de seus atletas rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Seu objetivo é colocar cinco atletas de sua equipe na seleção brasileira. “Está todo mundo trabalhando muito duro aqui. Digo aos atletas que eles têm que ser profissionais sempre. Tento colocar isso na cabeça dos atletas em todos os momentos e mantê-los inteiros para chegarem focados ao Rio 2016”, afirmou o treinador de Zanetti.
