Após olimpíadas, busca por aulas de handebol cresce em todo o País

Técnico da Seleção Júnior Feminina, Daniel 'Cubano', aponta aumento de 300% somente no Centro Olímpico de São Paulo / Foto: Divulgação

São Paulo - Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro deixaram um legado muito maior do que a estrutura física montada para a realização da competição, deixaram também um legado motivacional por todo o Brasil.
 
O interesse por diferentes esportes cresceu enormemente e, entre eles, um dos grandes destaques foi o handebol. Durante os Jogos do Rio, a modalidade foi massivamente exibida por vários canais de TV abertos e fechados, além de ter tido uma cobertura de destaque em jornais e sites de notícias. Tudo isso impulsionou o interesse do público, seja pela busca de notícias, pelo reconhecimento de novos ídolos ou ainda pela própria procura para a prática. 
 
Segundo o técnico da Seleção Júnior Feminina, Daniel Suarez, o Cubano, um exemplo claro disso foi o crescimento do número de inscrições para as aulas no Centro Olímpico, coordenadas por ele. A escola da capital paulista teve um aumento de cerca de 300% no número de alunos em um mês. "Desde o Mirim (10 anos) até os 15 anos, a procura foi muito grande após os Jogos Olímpicos. Uma turma em que antes tínhamos dez alunos, hoje temos 40. Lá, nós não fazemos distinção como os grandes clubes, que só admitem crianças com um talento já comprovado. Nosso intuito é justamente descobrir novos talentos, fomentar a prática do handebol, incentivar", garantiu o treinador. "Nós fazemos a iniciação e depois competimos no Paulista para dar mais incentivo. No ano que vem, queremos participar do Brasileiro e mostrar o trabalho que temos feito", planejou. 
 
O Centro Olímpico (Av. Ibirapuera, 1351) conta com quatro categorias para meninas: Mirim, Infantil, Cadete e Juvenil. As aulas podem ser iniciadas durante todo o ano. Basta comparecer ao local e fazer a inscrição. "A categoria Mirim tem aula duas vezes na semana, Infantil e Cadete três vezes e Juvenil todos os dias. Damos uniforme, lanche, bilhete único, contamos com uma equipe multidisciplinar com psicólogas, assistente social, nutricionistas, ortopedia, tudo sem custo", contou Cubano. "Não temos limite de alunos. Podemos montar mais turmas se for necessário", lembrou. 
 
O handebol foi o segundo esporte com o maior número de ingressos vendidos durante a Rio 2016, atrás somente do futebol. O número comprova a popularidade da modalidade que já é muito difundida nas escolas. "Depois dos Jogos Olímpicos, a procura pela modalidade foi sensacional. As crianças sabem quem são os atletas da Seleção e querem fazer o esporte. Hoje temos 157 atletas. Temos também um projeto piloto do masculino porque a procura já está sendo grande e no ano que vem queremos trabalhar com os dois naipes. Além disso, temos projetos para melhorar ainda mais a infra-estrutura. Hoje possuímos três quadras para atender ao projeto", finalizou o técnico. 
 
Mas, não foi somente em São Paulo que o handebol passou a chamar mais atenção das crianças. Em vários Estados a procura por aulas tem sido muito grande. Manaus é outro exemplo, o Centro Olímpico da capital amazonense também teve um aumento na procura por aulas da modalidade, agora com média de 30 alunos no período vespertino. Nas redes sociais da Confederação Brasileira de Handebol é constante pedidos de indicação de locais para treinar em todos os cantos do País.
 

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