Brasil conhece adversários do Mundial Feminino de Handebol

Jorge Dueñas comandará a equipe no Mundial / Foto: Cinara Piccolo/Photo&Grafia

São Paulo - O Brasil ainda comemora o décimo título pan-americano no handebol feminino, conquistado no domingo (25), mas já precisa pensar no passo seguinte. Nesta terça-feira (27) foram definidos os grupos do Mundial deste ano, disputado em dezembro, na Alemanha, e a Seleção campeã em 2013 já sabe quem irá enfrentar na primeira fase. As brasileiras estarão na chave C, com sede em Oldenburg, e jogam com Dinamarca, Rússia, Montenegro, Japão e Tunísia.
 
É certo que o Brasil irá enfrentar adversários de muita tradição na modalidade já na primeira fase, como a Rússia, atual campeã olímpica, e a Dinamarca, um dos países berço do esporte. Os dois devem ser os oponentes mais complicados para a equipe, segundo Jorge Dueñas, técnico espanhol que irá assumir a equipe brasileira e estará no comando durante o Mundial. "É um grupo forte com Rússia e Dinamarca. Montenegro também é uma boa equipe, que se renovou. Contra o Japão a dificuldade é a velocidade com que jogam e a Tunísia é uma equipe mais frágil."
 
Em caso de classificação para as oitavas, o grupo C cruza com o D, que joga em Leipzig e é composto por Holanda, Alemanha, Sérvia, Coreia do Sul, China e Camarões. "O grupo D traz grande dificuldade se jogarmos com Alemanha ou Holanda", completou Dueñas que acompanhou à distância o desempenho da equipe nacional no Pan-Americano da Argentina. "O Brasil jogou muito bem, com uma boa defesa e um grande ataque."
 
Sérgio Graciano, técnico interino que dirigiu o Brasil durante o III Torneio Quatro Nações e o Pan da Argentina, se mostrou otimista. "Gostei da chave. Acho que em um primeiro momento ela nos traz alegria. O Brasil caiu em uma chave que tem duas equipes um pouco mais frágeis, que são Japão e Tunísia, e temos que jogar contra as campeãs olímpicas russas e dinamarquesas. É um grupo difícil, mas não impossível de buscarmos a classificação para as oitavas. Só temos que chegar lá da melhor maneira possível para não cairmos depois", projetou. "Porque se formos olhar para a frente, nos cruzamentos, seria interessante se o Brasil se classificasse em primeiro ou segundo lugar, porque tem do outro lado Holanda, Alemanha e Coreia, por exemplo, que são bons adversários."
 
No grupo A, em Trier, ficaram França, Romênia, Espanha, Eslovênia, Angola e Paraguai. Já na chave D, com sede em Bietigheim-Bissigen, estão Noruega, Suécia, República Tcheca, Hungria, Argentina e Polônia.
 

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