Conheça as lesões mais comuns do Handebol

Houve uma média de 3,7 lesões a cada 1000 horas nos treinamentos / Foto: Divulgação

São Paulo - O programa de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID) realizou o primeiro estudo longitudinal conduzido com todas as equipes participantes do campeonato mais importante de handebol brasileiro.
 
A pesquisa teve como objetivo verificar os fatores de risco e a incidência de lesões em atletas de elite e, com os resultados, ajudar a comissão técnica (técnicos, fisioterapeutas, preparadores físicos) a desenvolver seus planejamentos a fim de evitar lesões, assim como colaborar para melhora do desempenho das equipes.
 
A aluna de mestrado, Natalia Girotto, e o Prof. Alexandre Lopes, responsáveis pelo estudo, verificaram que houve uma média de 3,7 lesões a cada 1000 horas nos treinamentos, enquanto durante os jogos, esse número subiu para 20,3 lesões a cada 1000 horas. Outro dado que pode colaborar para o planejamento dos times é que o atleta que relatou ter uma lesão na temporada anterior teve 2,5 vezes mais chance de relatar uma nova lesão.
 
Conheça os principais resultados encontrados:
 
A mais comum das lesões traumáticas foi a lesão devido entorses, pois houve uma grande propensão nos gestos esportivos no handebol que possuem inúmeras mudanças de direção, giros de pivôs, salto e aterrissagens, que tornam as articulações mais suscetíveis a torções. Porém, neste estudo foi possível verificar que a principal lesão traumática foi distensão/ruptura muscular. Estes resultados se referem a toda população estudada, 27,1%, ou somente para o gênero masculino, 32,4%, pois o gênero feminino separadamente possui uma maior incidência de entorses.
 
As lesões ocorreram no final dos treinos (48,2%) ou jogos (64%), provavelmente devido à alta intensidade do esporte e à fadiga.
 
O principal mecanismo de lesão foi devido ao contato com o adversário 41,4%
 
As três posições que sofrem mais lesões foram a “armação esquerda” (17,3%), “armação central” (16,4%) e goleiro (15,4%).
 
O estudo completo está disponível em: http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/sms.12636/abstract.
 
 

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