Seleção de Handebol realiza exames para mapeamento corporal

Objetivo é mapear as necessidades físicas de cada atleta / Foto: Wander Roberto/Photo&Grafia

São Paulo - Além dos desgastantes treinos físicos que estão realizando em Atibaia (SP), a Seleção Masculina de Handebol está com uma nova rotina de trabalho.
 
Todos os dias ao acordar e antes e depois de cada atividade física, os atletas estão sendo submetidos a coleta de sangue e urina pelo Laboratório de Bioquímica de Proteína e Time Brasil, que tem parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). O objetivo dos exames é mapear o corpo dos jogares para obter informações sobre a taxa de desidratação, desgaste, recuperação e funcionamento do metabolismo em geral, para depois traçar a melhor estratégia de treinamento para cada atleta.
 
O trabalho teve início durante os Jogos Pan-Americano de Toronto, em 2015, voltou a ser realizado antes do Campeonato Pan-Americano de Buenos Aires, no mês passado, com testes mais amplos. Agora, na fase de treinamentos em Atibaia (SP), a análise do metabolismo foi introduzida de forma efetiva na rotina de trabalho.
 
Os resultados das análises prometem agregar bastante ao trabalho da comissão técnica. "Os resultados são muito importantes para a comissão técnica. Podemos identificar se o atleta está com algum problema na recuperação muscular, na hidratação ou alimentação, identificar se ele está com sobrecarga de treino e, por fim, direcionar os jogadores para o melhor tratamento ou treinamento específico", explicou o preparador físico da Seleção Masculina, Luigi Turisco.
 
"Com os dados que já recebemos conseguimos trabalhar para a melhora de oxigenação, transporte de nutrientes e hidratação por pelo menos os próximos 30 dias. Com isso, podemos ajudar na melhora de performance dos atletas, que é sempre o nosso foco", emendou a nutricionista da Seleção Masculina, Larissa Aguiar.
 
Além na melhora de rendimento, a pesquisa pode ajudar ainda a próxima geração de jogadores de handebol. "No futuro, esses testes poderão ser usados para comparar com resultados de atletas de 18 anos, por exemplo, para ver em que nível estão. Também poderão ser utilizados para traçar a linha que um jovem deve seguir para se tornar um atleta olímpico. Então os testes não serão importantes só para esses jogadores agora na preparação para as Olimpíadas, esse estudo poderá servir para as próximas gerações", acrescentou Luigi.
 
 

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