Brasil é Top 5 e Rodrigo e Marlon seguem no individual no Mundial

Pedro Veniss com Quabri d Isle fechou em 33º lugar / Foto: Luis Ruas / CBH

Rio de Janeiro - Equilíbrio. Essa foi a palavra que resumiu a competição por equipes de saltos nos Jogos Equestres Mundiais, na Normandia, nessa quinta, 4/9. Apenas uma falta separou a medalha de ouro do quarto colocado e 0.23 pontos tiraram das mãos do Brasil a inédita medalha por equipe em Jogos Mundiais.
 
A Holanda ficou com o ouro com 12.83 pontos, a França em segundo com 14.08 e Estados Unidos em terceiro com 16.72 pontos perdidos. A favorita Alemanha terminou em quarto com 16.82, seguida do Brasil com 16.95. Suécia, 20.01, em sexto, garantiu a classificação para os Jogos Olímpicos do Rio junto com os quatro primeiros colocados. 
 
Mas as chances de medalhas do Brasil não acabaram. Rodrigo Pessoa, em 5º e Marlon Zanotelli, em 11º, estão entre os 30 melhores conjuntos para a final individual de sábado. Os quatro mais bem colocados disputam o rodízio no domingo.
 
O Estádio D`Ornano estava praticamente lotado para a disputa por equipes. Pedro Veniss / Quabri De L´Isle foi o 25º conjunto a entrar na pista, o primeiro do Brasil, e acabou cometendo uma falta no número dois.
 
"Eu acabei dando um lance a menos na linha do um para o dois pois estava preocupado que o tempo estava apertado. E um ponto de excesso poderia ser ruim para a equipe. Ficamos a um ponto da medalha no último Mundial e não queria que isso acontecesse de novo", comentou o cavaleiro paulista sobre a sua estratégia.
 
O medalhista olímpico Doda Miranda com AD Rahmannshof`s Bogeno foi o segundo conjunto verde e amarelo a entrar na pista e uma falta acabou colocando mais pressão e emoção na disputa. Para seguir na briga por medalhas, o Brasil precisava de dois percursos zero pontos. Marlon Zanotelli e AD Clouwni mais uma vez deram conta do recado e fizeram um percurso sem faltas.
 
"Meu cavalo está super bem e vou procurar manter a concentração para sábado. Só estou um pouco chateado pois ficamos tão perto e ao mesmo tempo tão longe da medalha", contou Marlon.
 
Rodrigo Pessoa / Status mais uma vez fechou o quarteto verde e amarelo. E pelo terceiro dia seguido, fez um percurso limpo. O Brasil ficou a uma falta da medalha de prata.
 
"Nós sabíamos que tínhamos possibilidade real de medalha. Acho que faltou um pouco de sorte para a gente. Não esperávamos começar daquela forma o primeiro dia, mas conseguimos nos recuperar ontem, fizemos tudo o que podia ser feito e hoje por pouco não chegamos lá. E depois desta martelada, é preciso dormir e daí pensar para sábado", comentou Rodrigo, campeão mundial 1998, que está em quinto na classificação geral e com chances de repetir o feito do último Mundial, em que classificou-se para o rodízio. Do primeiro para dia para hoje, ele saltou da 44ª posição para a quinta colocação no individual com 4.10 pontos perdidos.
 
A americana Bezzie Maden é a líder com 0.18, seguido do sueco Rolf-Goran Bengtsson (0.34) e do dinamarquês Sören Pedersen (3.49). Pedro Veniss terminou na 33ª colocação a três posições do top alemão Ludger Beerbaum, que se classificou com a última vaga. Doda Miranda que só estava na disputa por equipes após a queda do primeiro dia, comentou sobre o desempenho do Brasil neste Mundial.
 
"Nós chegamos aqui com muita chance de medalha. É um pouco frustrante pois passou muito perto mas por outro lado fico feliz que vejo que estamos no caminho certo e hoje o Brasil é uma potência. Foi um detalhe, uma curva e isso me deixa confiante para as próximas competições e principalmente para os Jogos Olímpicos", contou Doda Miranda.
 
No sábado, os 30 melhores conjuntos voltam à pista para mais dois percursos, e no domingo, 7/9, os quatro melhores disputam o título individual em uma prova de rodízio. 
 
 

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