Com filho nos Jogos Mundiais, Hortência torce: "sou sofredora"
Rio de Janeiro - Ele foi um dos maiores nome do basquete brasileira na história. Uma das responsáveis pela histórica medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, Hortência hoje sofre por outro esporte: o hipismo.
Seu filho, João Victor Marcari, de apenas 18 anos, faz parte da seleção brasileira de adestramento que vai a Normandia, na França, disputar os Jogos Equestres Mundiais.
"Eu não entendo muito disso de hipismo. Só um pouco, então não me meto a dar dica. Quem faz essa parte é o pai (José Vitor Oliva, que possui um haras). Eu sou a torcedora e sofredora. Sou muito coruja e orgulhosa", afirmou Hortência ao Globoesporte.com.
Aos 54 anos, a maior pontuadora da história da seleção de basquete feminina assiste agora às conquistas do filho no Hipismo, como o título sul-americano, tanto no individual quanto por equipes. João é o cavaleiro mais jovem a representar o Brasil no Mundial.
"Estamos muito felizes pelo fato de ele já estar no Mundial. Não acreditamos que ele vá conseguir medalha. Ele é muito novinho e tem muito o que aprender. É isso que estamos fazendo, apostando nele em médio e longo prazo. Ele está muito feliz, focado demais, fazendo o que ele gosta", disse.
O filho de Hortência faz intercâmbio na Alemanha há dois meses, onde recebe os ensinamentos de Norbert van Laak, renomado técnico de adestramento do país.
A partir do próximo dia 23, João estará na França com o restante da equipe brasileira de adestramento (os irmãos Luiza, Manuel e Pedro Tavares de Almeida, além do cavaleiro Edneu Senhorine).
Os Jogos Equestres Mundiais já valerão como classificatória às Olimpíadas. Mesmo com a vaga já garantida por ser país-sede, o Brasil ainda precisa atingir o mínimo de 64% na nota.
