Francisco Musa vence o GP em homenagem ao pioneiro do BH

Francisco Musa no dorso de Casadora JMen foi o campeão / Foto: Anna Carvalho

São Paulo - Após o encerramento da Exposição do XI Festival Nacional do Cavalo Brasileiro de Hipismo, e das provas exclusivas para cavalos novos, no final da tarde desse domingo, 13, foi a vez do Grande Prêmio Dr. Ênio Monte, com obstáculos a 1.40m, elaborado por Hélio Pessoa e Carlos Alberto Raposo Lopes.
 
Com aproximadamente 600 cavalos distribuídos entre as Provas de Salto e a Exposição Nacional, sem dúvida esse foi o maior Festival Nacional do Cavalo Brasileiro de Hipismo.
 
“O segredo do sucesso está na equipe. A nossa equipe é realmente espetacular e está super motivada e comprometida.” Afirmou o presidente Ricardo Moura.
O GP, aberto exclusivamente para cavalos BHs ou com registros no Stud Book Brasileiro do Cavalo de Hipismo – SBBCH, contou com cinquenta e um conjuntos, e desses 17 voltaram para o desempate.
 
Com a marca de 31s32, Francisco Musa no dorso de Casadora JMen (Cassini I - Corrado I -) foi o campeão. Baixando o tempo de 32s06, de Jose Roberto Reynoso F. Filho, com Anaconda JMen Acorado - Lispector Jmen), para a segunda colocação.
 
Guilherme Dutra Foroni ficou com o terceiro posto, em 34s72, com SL Implacável (Vindoctro – Silvestre), e foi seguido por Marcos Antonio da Costa Ribeiro Junior, montando Princess De Revel RF (Cardento - Quidam De Revel), com a marca de 35s04.
 
Luis Antonio Piva Filho, com Happy Lady (Winningmood Van De Arenb - Aldo Du Reverdy) garantiu o quinto posto, com o tempo de 35s91, e Joao Paulo Pereira dos Santos, com Clinte BR (Calido I – Clinton) completou o pódio do Grande Prêmio Ênio Monte., com zero em 36s92.
 
!Esse é o momento da ABCCH, estamos com a marca madura e o momento de meia idade de fazer tudo acontecer!” Finalizou Moura.
 
Homenagem ao Dr. Ênio Monte - Dos 86 anos de vida, 41 deles têm sido dedicados à criação de cavalos de esporte. Pioneiro na arte de selecionar desde a década de 1970 o cavalo de hipismo nacional, Ênio Monte tem um trunfo que nenhum outro criatório brasileiro alcançou: seu Haras Itapuã, em Arandu, interior paulista, é o único criatório no País cuja linhagem produziu cavalos olímpicos nos Jogos de Los Angeles 1984, Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sidney 2000. Sua linhagem também marcou presença em vários Pan-americanos. MC Alpes, por exemplo, foi o primeiro Brasileiro de Hipismo (BH) em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles 1984, montado por Marcelo Blessmann.
 
Associação do Brasileiro de Hipismo - Uma nova empreitada foi assumida em 1977 quando Ênio Monte idealizou a criação da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hipismo. Inicialmente o plantel da nova raça era formado com anglo-Argentinos e Puro sangue Inglês. Depois, vieram as linhagens europeias como Hannoveriana, Trakehner, Holsteiner, Westfalen, Selas Francês e Holandês, entre outras. Mas a busca por uma raça de cavalos atletas genuinamente nacional persistia. A seleção do que existia e existe de melhor entre as linhas linhagens internacionais em éguas nacionais e importadas nasceu o cavalo Brasileiro de Hipismo.
 
Veja Também: 

 

 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Rugby campeão

Brasil é campeão do Sul-Americano 6 Nações

Rio 2016

Hortência dá conselhos ao filho:  "Vila Olímpica é disneylândia sexual"

{vimeo}152147861{/vimeo}

 
 

 

 
Mascotes

Mais lidas da semana

Curta - EA no Facebook