Brasil contrata atletas de dupla nacionalidade por DVD

A canadense Katrina já treina no Brasil / Foto: Divulgação / Fotojump

Rio de Janeiro - O rugby é um dos esportes mais praticados no mundo inteiro, mas no Brasil ainda engatinha. A seleção feminina domina o continente sul-americano, com 10 títulos consecutivos, mas ainda não conseguiu se colocar de forma impositiva no cenário mundial. 

Pensando nisso, as pessoas por trás da convocação de atletas têm utilizado um método pouco tradicional para avaliar potenciais jogadoras para integrar a seleção brasileira. É o que explica Marjorie Enya, gerente da seleção feminina. 

"A gente sabe que tem brasileiro no mundo inteiro, então fomos procurar quem tem passaporte e joga rugby no exterior. Publicamos em vários veículos de notícias desses países que o Brasil estava à procura de atletas para a seleção", explica, em entrevista ao GloboEsporte.com. 

Marjorie conta que algumas pessoas se interessaram. "Foram os casos de Isadora Cerullo, nascida nos Estados Unidos, e a canadense Katrina Santilly. As duas nos mandaram um DVD com imagens delas jogando, a gente pediu referência para alguns técnicos que as conheciam e resolvemos contratá-las", afirma. 

As duas jogadoras mencionadas já estão integradas à seleção desde o fim do ano passado e vem sendo treinadas também pelo neozelandês Chris Neill. As gringas, porém, não foram convocadas para a etapa paulista do Circuito Mundial, que ocorre no próximo fim de semana em Barueri. 

"Elas fazem parte do grupo, estão no elenco de quase 30 jogadoras que confiamos. É um projeto que ajuda bastante nossa seleção no caminho para as Olimpíadas de 2016 e principalmente para o legado que queremos deixar na modalidade", conclui o técnico.

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