Modelo de gestão da CBRu revoluciona o mercado esportivo

A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) mostrou mais uma vez porque é referência em administração esportiva no país / Foto: Esporte Alternativo

São Paulo - A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) mostrou mais uma vez porque é referência em administração esportiva no país. Em assembleia realizada na última semana em São Paulo, a entidade ratificou, por unanimidade de seus membros, a implementação de um novo modelo de gestão e governança que poderá revolucionar o mercado esportivo nacional.
 
O modelo segue as melhores práticas de governança, devidamente adaptadas para a realidade do esporte brasileiro e notadamente ao rugby. São três os pilares. Primeiro, além das figuras tradicionais da diretoria executiva composta apenas pelo presidente e pelo vice-presidente (cargos estatutários), entra em cena um conselho de administração formado por membros independentes (renomados executivos de empresas de diversos segmentos da economia que trazem experiências relevantes para a gestão) e por membros eleitos em Assembléia com voto das Federações e clubes com direito a voto, além de um membro eleito pelos árbitros. O referido Conselho será responsável pelas políticas e diretrizes da administração no esporte no País. 
 
Segundo, foram criados comitês para tratar de assuntos específicos tais como marketing e captação de recursos, torneios e competições, recursos humanos, e assim otimizar a execução dos projetos. Por fim, um sistema de remuneração baseado em resultados atingidos (KPIs), além da limitação de mandato (já existente desde a fundação da entidade em janeiro de 2010), seguindo a mesma norma contida na Constituição Brasileira (eleição para 4 anos + reeleição por igual período). Essas premissas, aliadas as novas definições de investimento para o crescimento da modalidade e a melhoria do alto rendimento, garantirá o comprometimento com as metas e resultados.
 
Esse trabalho audacioso pode servir de exemplo para as demais entidades esportivas do País. Além disso, ao modernizar a governança e a gestão através das melhores práticas de mercado altamente respeitadas, é possível potencializar as oportunidades, garantindo investimentos e mesmo um crescimento hegemônico e uniformizado do rugby no Brasil.
 
"Sabemos que uma boa gestão é fator importante na captação de recursos. Sem investimento, principalmente oriundo da iniciativa privada, não é possível oferecer uma estrutura de qualidade para atletas, treinadores, árbitros e clubes, consequentemente prejudicando o desempenho esportivo dos atletas. Essa governança garantirá os recursos para o crescimento da modalidade através de projetos de desenvolvimento, notadamente projetos sociais que usam o rugby como ferramenta educacional. Ademais, as melhores práticas farão com que nossos patrocinadores possam acompanhar e medir nosso plano de ação com maior precisão, ou seja, aonde e de que forma os recursos estão sendo investidos, quais são as metas de curto, médio e longo prazos, aonde estamos bem, aonde precisamos melhorar, e assim por diante. Queremos transformar o rugby no segundo esporte mais popular do país e estamos trabalhando para que se crie uma infraestrutura pública e privada para a prática permanente de rugby em todos Estados do território nacional. É uma caminhada desafiante, mas estamos certos de que essas medidas vão colocar o rugby brasileiro entre as principais potencias do mundo. Tão logo as autoridades públicas conheçam os valores que o rugby proporciona para a formação de melhores cidadãos e novos atletas, estou certo de que nascerão campos públicos de rugby em mais municípios do Brasil, assim como já acontece em São José dos Campos, Bento Gonçalves, Vinhedo, Curitiba, entre outros", afirma Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.
 
O novo modelo tem tudo para se tornar um dos mais modernos do mundo, mostrando que é possível aliar gestão profissional, saúde financeira e desempenho esportivo. 
 
Sobre o Rugby no Brasil - Atualmente o rugby é disputado em mais de 120 países e no Brasil está sendo apontado como um das modalidades que mais irá crescer no país nos próximos anos. Já são mais de 100 mil seguidores em redes sociais, 200 agremiações esportivas, 10 mil atletas registrados, 6 Federações Estaduais e presença garantida em 22 estados. 
 
A Confederação Brasileira de Rugby só perde para o futebol em número de patrocinadores. O rugby brasileiro é patrocinado por Bradesco, Topper, Heineken, Deloitte, JAC Motors, Probiótica, BR Properties e Brookfield Incorporações. Ademais, a CBRu realiza projetos de desenvolvimento de rugby via Lei de Incentivo ao Esporte com apoio do Grupo CCR, bem como uma competição nacional de verão e de inverno para clubes masculinos e femininos e seleções infanto-juvenis com patrocínio da Cultura Inglesa. Outras empresas de renome são parcerias pontuais da CBRu incluindo CREMER, Companhia Athletica, Travel Ace, Fortify e COSAN. 
 
A Seleção Masculina de Rugby Union (XV) encontra-se na 33ª posição no ranking da International Rugby Board (IRB), enquanto a Seleção Feminina de Rugby Sevens possui 8 títulos sul-americanos e ingressou no top 10 mundial no último Campeonato Mundial realizado em Dubai-EAU em 2009.
 

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