Nova Zelândia afasta fantasma e está na final da Copa do Mundo
Rio de Janeiro - Era uma semifinal de peso, sem favoritos ou zebras. De um lado a África do Sul, campeã mundial em duas ocasiões (1995 e 2007). De outro, os neozelandeses, também bicampeões mundiais: em 1987, na primeira edição do torneio, e em 2011, na última. O jogo de gigantes teve também um placar apertado: 20 a 18 para os All Blacks.
DO Twickenham Stadium, em Londres, viu a Nova Zelândia assegurando uma vaga na final, que ocorre no próximo sábado, 31. Do outro lado da chave, Argentina e Austrália disputam a última vaga neste domingo. A disputa do bronze será no dia 30.
O jogo - Mesmo saindo perdendo no intervalo do primeiro tempo por 12 a 7, os neozelandeses conseguiram virar o jogo e driblar um certo fantasma. O país havia saído em desvantagem no placar no intervalo em apenas duas ocasiões nas seis semifinais que disputou até aqui. E havia perdido nas duas.
Desta vez, porém, o resultado seria diferente. Com a mesma equipe que venceu o País de Gales nas quartas, a Nova Zelândia teve dificuldades de finalizar no primeiro tempo, mesmo tendo mais território e posse de bola. Enquanto isso, na exploração dos contra-ataques, a África do Sul se dava bem. No acumulado do primeiro tempo, foram quatro penais a favor, todos convertidos por Pollard.
Debaixo de chuva, o segundo tempo foi tático. Mesmo com vantagem numérica, já que os All Blacks permaneceram dez minutos com um a menos, os Springboks não aproveitaram, sofreram um dropgoal, um try e uma conversão. Os sul-africanos conseguiram um penal e depois um penal para cada lado selou o placar final: 20 a 18 para a Nova Zelândia.
O resultado colocou os All Blacks na história do torneio: foram os primeiros a chegar a quatro finais de Copa do Mundo. Agora, é sentar e esperar ou argentinos ou austrlianos. Seja quem for, dificilmente tirará o favoritismo da tática seleção neozelandesa.