Rugby de 7 leva clima de Carnaval para os Jogos Olímpicos

Torcedores da Grã-Bretanha mostram lealdade à família real no Estádio de Deodoro / Foto: Rio 2016/Gabriel Nascimento

Rio de Janeiro - O Carnaval tomou conta do Estádio de Deodoro no primeiro dia da competição masculina de rugby de 7, na terça-feira (9). Fãs bastante familiarizados com o rugby se juntaram a novatos no esporte para torcer por seus países e comemorar a primeira vez que a modalidade participa dos Jogos Olímpicos em 92 anos. 
 
Com voluntários falando inglês no estádio, os estrangeiros se sentiram em casa. E havia muitos deles.
 
A família Harris veio da Califórnia para o Rio na expectativa de ver os frutos do crescente interesse pelo rugby na América do Norte. "Nós definitivamente temos chance", disse o pai Eric. "Temos jogadores grandes e rápidos e o rugby é o esporte que mais cresce nos EUA. Mais uma Copa do Mundo e na próxima estaremos na disputa." 
 
De certa forma, os Estados Unidos vão defender seu título Olímpico no Rio 2016: os norte-americanos conquistaram o ouro na última vez em que o esporte esteve nos Jogos, em 1924, no formado com 15 jogadores.
 
Dentro do estádio, o primeiro chute ainda nem havia sido dado e os torcedores australianos já mostravam confiança andando pelas arquibancadas e gritando " Aussie, Aussie Aussie!" (Austrália, Austrália, Austrália). Mas os franceses presentes foram rápidos em responder com seu tradicional "Allez les bleus!" (algo como Vai França). 
 
Com o jogo do Brasil contra o campeão mundial Fiji se aproximando, o clima de festa que acompanha o rugby ao redor do mundo se espalhou pelas arquibancadas.
 
Os brasileiros mostraram que o interesse pelo rugby aumenta cada vez mais mesmo antes de entrarem no estádio. Nas filas para dar chutes contra traves infláveis de rugby, muitos brasileiros provaram que a habilidade com os pés vai muito além do futebol. 
 
Felipe Brito, 24, afirmou: "Eu não jogo. E o rugby não recebe muita atenção no Brasil, mas está crescendo lentamente. Espero encontrar logo um clube perto de mim."
 
Terça-feira foi o segundo dia para Brito, depois de ter assistido à vitória da Austrália na disputa feminina. "Hoje estou animado para ver o Brasil, mas todos dizem que a melhor equipe é a Nova Zelândia, então acho que estou animado para vê-los também." 
 
Poucos poderiam imaginar como terminaria o jogo da Nova Zelândia contra o Japão...
 
A vitória do Japão sobre a nova Zelândia foi realmente uma surpresa? Nâo, segundo Lomano Lava Lemeki. Antes do jogo de sua equipe contra os All Blacks, Lemeki estava na arquibancada com os colegas de equipe para ver a partida entre Austrália e França na abertura.
 
O jogador parecia mais preocupado com a hospitalidade dos anfitriôes do que em enfrentar os All Blacks. "Fiji, África do Sul e Austrália são os times a serem vistos. Mas além disso, o samba é bom, a comida é boa, o clima é bom." 
 
Mas ele mudou o tom após o jogo. "Para ser honesto, ainda estou chocado", disse ele a jornalistas. "Pensamos que se continuássemos girando a bola, os grandões iriam cansar em algum momento, e isso aconteceu."
 
 

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