Torcida brasileira impressiona estrelas do rugby da Nova Zelândia

Huriana Manuel, capitã da seleção feminina da Nova Zelândia de rugby / Foto: Getty Images / Simon Watts

Rio de Janeiro - Após 90 anos fora do programa Olímpico, o rugby sentiu, no último fim de semana, o clima que vivenciará nos Jogos Rio 2016. A terceira etapa do Circuito Mundial (IRB Women Sevens World Series) foi realizada em São Paulo e colocou o Brasil na rota dos grandes eventos de rugby no mundo.

Capitã da seleção da Nova Zelândia, que ficou em segundo lugar no torneio e divide com as australianas a liderança do ranking mundial, Huriana Manuel ficou surpresa com a presença e a animação da torcida brasileira. Mesmo sob o forte calor, cerca de duas mil pessoas acompanharam as partidas na capital paulista.

“Foi a primeira vez que jogamos no Brasil, e a torcida realmente nos impressionou. Eles ficavam bem perto do campo e estavam muito empolgados, cantando o tempo todo. Nunca tínhamos jogado com uma torcida tão barulhenta. Ficamos um pouco frustradas por termos perdido na final, mas o carinho dos torcedores nos ajudou a passar por esse momento rapidamente. O Brasil tem os melhores torcedores do mundo. Estamos ansiosas para voltar em 2016 e vê-los novamente”, comentou a atleta, que é filha de Liza Mihinui, ex-jogadora da seleção neozelandesa.
 
Ao final do torneio, Huriana, as companheiras de time Sarah Goss e Tyla Nathan-Wong e o técnico Sean Horan vieram para o Rio de Janeiro, onde participaram de uma atividade na Praia de Copacabana com crianças da escola municipal Guimarães Rosa, que conta com aulas do esporte, e visitaram a sede do Comitê Rio 2016, onde assistiram a uma apresentação sobre os Jogos.
 
“Estamos apaixonados pelo Rio. A cidade é realmente linda. Conseguimos visitar a Praia de Copacabana e o Cristo Redentor e ficamos encantados. Na visita ao Comitê, conhecemos os projetos da Vila Olímpica e da Arena de Rugby e gostamos muito. Estamos nos sentindo mais próximas dos Jogos”, comenta Tyla, que integra a seleção, conhecida como “Black Ferns”, desde 2012.
 
A versão completa do rugby, com 15 atletas em cada equipe, integrou o programa Olímpico entre 1900 e 1924. No Rio 2016, será a primeira vez do rugby sevens, que conta com sete jogadores. Na primeira participação do novo formato, a principal meta dos atletas é aproveitar a oportunidade para popularizar e fortalecer a disciplina ao redor do mundo.
 
“A volta aos Jogos Olímpicos será muito positiva para o rugby. Todo esporte que leva o selo Olímpico ganha mais visibilidade e atrai mais pessoas. Será uma oportunidade única de mostrarmos nosso esporte ao mundo e, mais diretamente, a um país como o Brasil. Jogamos rugby na praia com crianças e foi incrível”, explica Sarah.
 
Nos Jogos Rio 2016, a competição será na Arena de Rugby, em Deodoro. Doze equipes masculinas e doze seleções femininas disputarão as medalhas. O Brasil, como país-sede, é o único que já tem vaga garantida.

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